Foi uma proposta feita pelo OS quando estava na oposição e já era o Rui Setúbal a mandar. Agora que o Araújo é “Senhor Presidente” e continua a ser o Rui Setúbal a mandar, o que impede o executivo camarário de avançar com uma auditoria que no passado também foi exigida pelo agora vereador Babitão?
Não se entende como o “Senhor Presidente” fez três vídeos para fazer mais promessas, agora as promessas dos cem dias e nada se sabe de auditoria, que ao fim de uma semana de mandato já o “Senhor Presidente” anunciava que estava a ser elaborado o cadernos de encargos.
Anto quanto ouvimos em tempos, uma das condições aceites pelo “Senhor Presidente” para ser o candidato do Rui Setúbal teria sido precisamente a auditoria forense. O que será que impede que se avance para a auditoria?
Há dossiers que devem ser analisados e uma auditoria não se pode ficar por aspetos formais ou pela perseguição a este ou aquele autarca, O dossier de uma Mão Amiga, que recebeu quase meio milhão de euros em ano eleitoral, montante que em boa parte foi gasto em donativos monetários (vulgo “envelopes”).
Quem recebeu estas ajudas financeiras, quem as decidiu, quanto foi dado a cada beneficiário, que provas documentais do estado de necessidade existem?
A auditoria às contas da CM, incluindo a forma como os dinheiros da autarquia foram usados por instituições como a Mão Amiga é incontornável, até porque o adiamento fundamenta o receio de que alguém pode crer que alguns processos acabem por prescrever.