QUE FUTURO?


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Político que se preze diz sempre que as futuras gerações são a sua preocupação blá, blá blá... Depois é o que sabemos, as campanhas eleitorais são dirigidas para os grupos mais fáceis de influenciar e cujos votos são os mais fáceis de comprar, nem que para isso se recorra a uma manita amiga e manhosa qb. Já alguém viu um político fazer campanha eleitoral numa escola primária ou mesmo numa escola secundária? É óbvio que os votos não estão aí e os nossos políticos preferem os lares de idosos e os bairros pobres.

A nossa São também não se esqueceu da ladainha das futuras gerações e dedicou-lhes um dos seus vídeos durante a última campanha eleitoral. Chegou mesmo a declarar que “acredito nos jovens e é com eles que eu tenho de contar para as gerações futuras”. Bem, não sabemos o que se pretende dizer quando se declara que é com eles “que eu tenho de contar para as gerações futuras”, até parece que o mandato de autarca é vitalício. Como é lógico é com os jovens que temos de contar para as gerações futuras, com quem haveria de ser?

Curiosamente as únicas promessas feitas no programa eleitoral da “agora é São” foram as famosas residências de estudantes e a cada da juventude. Quanto às residências a agora é Sã dizia que abririam este ano, pelo que imaginamos que chama Hotel Estrela da São, já que devem ser residências a céu aberto, a lembrar o projeto turístico a céu aberto e o centro comercial a céu aberto. Enfim, as obras da São, do Luís e do Romão são sempre a céu aberto.

Mas qual o legado da São, do Luís e do Romão para os jovens e para as gerações futuras? A resposta é simples, desta gestão os jovens ficaram literalmente com um corno e com a ponta do outro. Os que nascerem este ano já terão filhos quando deixarmos de ouvir falar de FAM e da filoxera financeira que este trio incompetente nos deixou.

Mas não deixam apenas um concelho falido por muitos anos, deixam um concelho sem perspetivas económicas, que perdeu competitividade face aos concelhos vizinhos deste ou do outro lado do rio, um modelo turístico empobrecido por lixo, falta de higiene e taxas oportunistas de todo o tipo, um ambiente desprezado e degradado.

Os únicos jovens que um dia ganharão alguma coisa em VRSA serão os netos dos donos da empresa das águas da ESSE e dos donos anónimos do Hotel Guadiana. Porque os jovens de VRSA ou abandonarão a nossa terra ou serão forçados a reproduzir o modelo de pobreza que esta gente nos impõe e do qual não sairemos que os leitores continuarem a votar neles e nas suas mentiras e fantasias.