OPORTUNISMO, INCOMPETÊNCIA E NEGLIGÊNCIA



Desde as últimas autárquicas já ocorreram quatro grandes temporais em VRSA, no primeiro a equipa do atual executivo autárquico, ainda em plena campanha eleitora, respondeu com prontidão e oportunismo, atirando todas as responsabilidades para o executivo anterior, obtendo ganhos eleitorais que ajudaram um político fraco e incompetente a ganhar as eleições.

No segundo temporal o executivo aproveitou as informações meteorológicas para uma sessão fotográfica, tiraram fotografias da limpeza de meia dúzia de sarjetas e ficaram descansados, mas esqueceram-se de que havia uma escola em obras e sem cobertura, nada fizeram para impedir a inundação e a escola foi destruída.

Pouco tempo depois ocorreu novo temporal e regressaram as ruas inundadas, em VRSA mas em especial em Monte Gordo, onde os incompetentes do executivo não ligaram as bombas. Mais uma vez o sistema de limpeza das ruas adotado por este executivo, que em vez de vassouras recorre ao vento que faz desaparecer o lixo empurrando-o para as sarjetas, resultou em ruas inundadas e vimos os bombeiros a desentupir as condutas para a água escoar na zona do tribunal.

Confiantes na mudança climática o de Araújo nada fez e em todas as intempéries o de Araújo não só evidenciou incompetência como uma negligência digna de registo. Em vez de trabalhar anda a passear, aproveitando todos os passeios para tirar fotografias, já o vimos em dezenas de reuniões ou passeando por esse mundo, desde a Palestina à Ilha do Sal, fazendo turismo institucional à custa de um Município falido.

Quando, em vez de se trabalhar se anda a passear e a tirar fotografias, produzindo a pantominice do grande político, não se faz o que se espera de um autarca e gasta-se o pouco dinheiro que se tem em festas, bailaricos, palhaçadas setecentistas, provas de moto absurdas e programas televisivos domingueiros.

Mais uma vez a meteorologia meteu a nu a incompetência e negligência do autarca, se quando estavam na oposição se comportavam com oportunismo, agora dizem que VRSA mudou e é verdade, eles mudaram do oportunismo para a incompetência e negligência. Agora têm um orçamento de 30 milhões para transformarem a CM numa sede de campanha eleitoral permanente do de Araújo.

Desta vez a incompetência e a negligência voltaram a ficar em evidência, Há poucos dias vimos os presidentes de junta, dois do Araújo e o terceiro que já se bandeou, o Rolim (a quem em Monte Gordo chamam de Xolim), o turista Cipriano e o bandeado Babita fazendo uma arruada, distribuindo jornais eleitorais. Todavia, durante o temporal ou estavam passeando ou meteram-se em casa, apenas registamos a presença do responsável da SOLIVA, em Monte Gordo, lutando contra os acontecimentos. Quanto a todos os outros incluindo o responsável da Proteção Civil ainda não vimos registos fotográficos dos mesmos, logo ele que são tão dados a fotografar-se quando lhes dá jeito.




Pior ainda, nem fizeram o habitual aviso meteorológico, colocaram-no no site da CM já a meio do temporal. Quando se aperceberam do impacto do mesmo na imagem da autarquia apressaram-se a colocar um post no Facebook da CM, uma página que com o Araújo conta com censura sistemática, para calar quem os critica nos comentários.





É óbvio que nem não é possível evitar totalmente os efeitos destrutivos de um temporal. Mas se há esplanadas sem as cadeiras arrumadas e toldos abertos ou sem estarem presos e arrumados é porque os comerciantes não foram alertados. Tiveram mais do que tempo para pedirem aos comerciantes para adotarem medidas, não o fizeram nem avisaram. Dois dias antes os serviços meteorológicos avisaram e os alertas laranja foram ignorados na CM.

Dois exemplos:




Quem tivesse olhado com atenção para as palmeiras da Av. Da República, em VRSA, percebia que algumas estavam em risco de queda e que as pernadas secas não foram cortadas. Era o caso da palmeira que caiu em cima do Mercedes de serviço do presidente da CM. As palmeiras existem em todos locais onde ocorrem grandes furações, precisamente porque são as árvores que melhor resistem ao vento. Para caírem têm que estar em péssimas condições, com troncos apodrecidos ou excesso de peso. Foi o que aconteceu com esta palmeira, caiu devido a negligência dos que deveriam cuidar dela.

Mas depois dos bailaricos o dinheiro escasseia e enquanto os trabalhadores da SOLIVA andam a montar palcos para se cantar o pimba pimba na cama, não há tempo para as tarefas que deveriam ser realizadas. Nem tempo, nem dinheiro.



É a própria CM que do alto da sua incompetência, no post que colocou ao fim do dia, denuncia a sua própria incompetência e negligência. Nas foto com que documentam a destruição do equipamento das esplanadas na Praça Marquês de Pombal, percebe-se que as mesas estavam montadas e os seus enormes toldos estavam abertos. Depois do temporal foram tirar fotografias, mas antes do mesmo e apesar dos alertas das autoridades nacionais, não se deram ao trabalho de atravessar a rua e sugerir ou mesmo ordenar que a esplanada fosse desmontada e o seu equipamento devidamente arrumado e preso, para resistir ao vento.

Esta imagem terá sido um descuido, já que no Facebook da CM não mostram as inundações, nesse caso foram m ais inteligentes, já que muitas dessas inundações resultou das sarjetas entupidas. NO caso de Monte Gordo, não ficaríamos surpreendidos de que, mais uma vez, se tenham esquecido de ligar as bombas.

Compreende-se, esta gente passeia tanto, tira tantas fotografias durante e fazem tantas arruadas para distribuir jornais de campanha durante a semana, que ao sábado e domingo pouco mais podem fazer do que ir às missas, ainda por cima agora correm todas as capelinhas, incluindo as evangélicas, porque o voto da comunidade cigana é precioso.



E quem os tiraria de casa, num domingo à tarde, com tanto vento e chuva. Isso se não foram passearam para fora do concelho, já que nem o adjunto foi visto. Só vimos o Sr. Mário Carreiras, encarregado da SOLIVA, nas Hortas, como documenta a foto.




No sábado, quando perante os avisos e alertas por parte das autoridades nacionais, era de esperar que a Proteção Civil Municipal se tivesse reunido de emergência, para adotar medidas preventivas, como mandar arrumar esplanadas, cortar algumas árvores com sinais evidentes de que poderiam cair (como a palmeira da AV. da República), limpar sarjetas nas ruas mais vulneráveis ou ver o estado das ribeiras. Mas onde andava o Cardigos, o bandeado que se "vendeu" a troco de um lugar no comando da Proteção Civil? Estava divertindo-se na Taberna Medieval, em Castro Marim.


Mais uma vez o temporal de chuva e vento combinado com o temporal de incompetência e negligência ampliou a destruição provocada por uma intempérie que todos sabiam da dimensão que teria e da hora a que ocorreria.

Como se lê num comentário no post da CM, “Que Deus no proteja”.