O QUE É FEITO DO DE ARAÚJO



Num momento de crise no concelho, onde faltam meios para recuperar rapidamente das consequências da passagem da depressão Bernard, muitos vila-realenses se interrogam sobre onde andará o Araújo?
Certamente estará algures com o seu fiel escudeiro Lima, em mais uma sessão fotográfica da pantominice do grande político. Ainda não sabemos onde anda esta pobre alma, mas sabemos o que devia ter feito no passado sábado em vez de ter andado a passear.

Perante a gravidade dos avisos meteorológicos enviados pelas autoridades nacionais e face à alta probabilidade de o concelho de Vila Real de Santo António ser atingido por um grande temporal, um presidente da CM, que preside à Proteção Civil Municipal, deveria ter antecipado a situação, reunindo a PCM de urgência, para adotar medidas que atenuassem as consequências da borrasca.

Foi isso que vimos fazer a São Cabrita em várias ocasiões, como durante a pandemia de Covid-19, é isso que vemos fazer em todos os municípios geridos por autarcas normais. Mas o nosso de Araújo tinha outros afazeres mais interessantes para a sua ambição.

Por isso foi para Monchique, à inauguração do Passadiço do Barranco do Demo (https://www.sulinformacao.pt/.../passadico-do-barranco.../).
Como pouco faz, ultimamente tem alimentado o seu Facebook à custa de inaugurações noutros concelhos. Mas, mais do que isso o que o levou a Monchique foi a presença de Ana Abrunhosa, ministra da Coesão Territorial.

E, enquanto todos, incluindo a ministra, trajavam de forma informa, o nosso de Araújo lá ia com fatinho, sem gravata como agora é moda, em cima dos sapatinhos de pelica em plena serra de Monchique.
O modesto moço de Viana que graças à alfarroba algarvia parece sonhar agora ascender a um alto cargo, não podia perder a oportunidade de dar graxa à ministra e entre adotar medias preventivas face à borrasca anunciada e promover-se por conta de uma sessão de graxa política, não hesitou na escolha.



Só que o autarca tão previdente em relação à ministra, não fosse a senhora apanhar algum resfriado que nem um copo de medronho a ajudaria a superar a tosse, esqueceu-se deliberadamente de ser previdente em relação aos vila-realenses. O mais ridículo é que todos vão despreocupados, até o fotógrafo que tem uma máquina sensível não abre o chapéu de chuva que leva no braço, mas a graxa é tanta que o nosso autarca foi muito previdente e mesmo sem chover lá protegia a ministra.

E enquanto o temporal se aproximava do concelho lá estava o nosso de Araújo, todo sorridente, tirando fotografias e do alto da sua ambição e vaidade a fotografia onde aparece em primeiro plano foi aquela em que segura o chapéu de chuva, para que as pingas de Monchique não molhassem a senhora.
São assim os altos responsáveis da nossa Proteção Civil Municipal, o presidente segurava o chapéu de chuva à ministra e o seu braço direito, o bandeado Cardigos, optou por ir beber uns copos para a Taberna Medieval, em Castro Marim.

Rídículo demais para ser verdae, mas pior do que ser ridículo, evidencia uma total irresponsabilidade e incompetência.