TURISMO DE MASSAS NA RIBEIRA DO JUNCO

 


As ideias quando são boas começam logo a dar frutos, que nem ginjas... Surgem, e, com a dinâmica que esta mu
dança incutiu no Concelho, tudo flui maravilhosamente.

Bastou a ideia de um mar navegável na Ribeira do Junco, que se aglomeraram resmas de autocarros e viaturas, afilados, porque ninguém queria perder a nova atração turística. Eu bem vos dizia que conseguimos desviar o turismo de Cacela Velha e Fábrica...



Para quem observou o aparato, a magia das luzes psicadélicas iluminava a noite, o aglomerado de pessoas, ou seja, um entusiasmo de tal ordem como não se via há muito. Eu diria mesmo que foi extasiante e o pensamento imediato, estampado em cada rosto, era: o futuro e a verdadeira mudança começam agora!



Só que não...

Tratou-se de comunicação, ou ausência dela, entre quem teria o papel de coordenar e articular sinergias entre todas as forças que nestes dias têm de ir para o terreno. Portanto, duas horas depois do alerta da população local, sobre o desabamento de árvore de grande porte, na zona, a interromper a circulação, eram encaminhados a partir da EN125 por este troço, gerando-se um belo engarrafamento, sem retorno possível.
Mas vejam isto pela positiva. As entidades podem não falar a mesma língua, mas há aqui indícios de atratividade.