MAGIAS, PATETICES E O CAPITÃO DE BEJA



Quando ouvimos o candidato Araújo explicar o seu “acordo coligatório”  com a filha do Rui Setúbal, achámos que podia e devia ter alargado o acordo ao Luís Gomes. Pensando bem não seria estranho já que as relações e conivências são muitas e antigas. O Araújo do IEFP era muito próximo do Luís da câmara, o Rui Setúbal do PSD era íntimo do João Faustino e até a agora mandatária doo Araújo ainda faz parte das listas do PSD do Luís. 

Mas se ouvirmos os dois candidatos a falar damos connosco a imaginar o que seria a nossa térrea se estes dois homens se juntassem numa lista única. Imaginem o que  seria termos os milhões para tudo e mais alguma coisa que o Araújo promete arranjar, bastando sentar-se com o governo, um novo porto de paquetes, um rio com uma barra de águas profundas para os navios de cruzeiros entrarem a qualquer hora, uma luxuosa rede de elétricos parta levar os vila-realenses para os muitos empregos que os esperam nos Balurcos. 

O Luís Foi para a Rádio Guadiana dizer que “, agora é preciso pôr o nosso concelho a mexer, o nosso concelho a bombar como se costuma dizer de um ponto de vista económico”. O Araújo diz que tem um vereador que por ser um funcionário em início de carreira num instituto público ligado ao investimento, vai trazer muitos investidores. Só não se entende é porque sendo o candidato capaz de trazer o Bill Gates para a nossa terra, meteu o homem fora dos lugares elegíveis. 

Mas se o Luís Gomes fosse candidato a presidente numa lista onde o Araújo fosse número dois juntando-se os poderes do primeiro na magia com a imaginação hilariante do segundo, estaríamos safos e apenas um mandato o rio estaria cheio de iates de luxo, as suas águas seriam sulcadas por grandes paquetes, os investidores fariam filas, os vila-realenses ficariam ricos com os empregos de luxo no lar dos Balurcos, para onde seriam transportados em luxuosos autocarros elétricos, teríamos uma nova ponte para o comboio para Sevilha. 

Enfim, um dia um ministro da Economia de Passos Coelho imaginou uma multinacional portuguesa para vender pastéis de nata, porque não o vereador do Álvaro Coelho não se junta com o Luís para bombarem dinheiro e ideias e lança uma multinacional dos famosos pombalinos”. E porque não voltar ao grandioso projeto do teleférico entre o forte de Ayamonte e VRSA? 

Com estes dois candidatos estaremos cheios de projetos, de milhões de euros, de vereadores milagrosos, como o Luís, o Araújo, um a bombar magia e o outro a bombar patetices.