A REDE DE AUTOCARROS DA PATETALÂNDIA

 



O moço de Viana não se limitar a exibir as sua criatividade no concelho onde se candidata, a sua “Patetalândia” inclui VRSA, Alcoutim e Tavira, em especial todas as suas aldeias, que o candidato sugere que sejam servidas por uma rede de autocarros elétricos. Parece que há muitos empregos em Balurcos e em Alcoutim e o nosso candidato, agora arvorado em presidente do governo regional da Patetalândia, defende uma grande rede de autocarros elétricos, ligando VRSA às aldeias e vilas da Serra do Caldeirão. Esperemos que o candidato ainda seja mais generoso na sua criatividade e venha a propor uma rede de metropolitano da Patetalândia, com estações em terras com grandes ofertas de emprego como os balurcos, para citar o candidato.

À semelhança do Principado do Ilhéu da Pontinha, um penhasco declarado independente  pelo dono do penhasco, um tal Renato Barros, que é o único cidadão do país. Talvez não fosse má ideia criar o Principado da Papetolândia do Caldeirão, propondo-se desde já que o candidato Araújo seja declarado príncipe, tendo como pajem o rapaz do defunto LIVRE, o contabilista da Avenida da Liberdade como bobo da corte e sotora da DOCAPESCA como primeira dama. 

A ideia de criar a rede de autocarros elétricos, para os quais o nosso “príncipe” assegura que “de certeza que haverá uma linha qualquer europeia que financie isso” é brilhante. Como a tal bazuca financia a criatividade de todos os “patetas” que se candidatam nestas autárquicas, nós até sugerimos que em vez de autocarros seja criada a rede de metropolitano da Patetolândia, com uma ligação a um teleférico para Aiamonte, uma no antigo posto da GF junto da ponte e um segundo à porta do Coração da Cidade, em homenagem ao homem que ajudou a fundar a SGU. 

Assim, os desempregados de VRSA poderão resolver o problema do lar dos Balurcos, quem não deseja fazer um bom par de quilómetros em transportes do século XXII, ganhando qualquer coisa como o ordenado mínimo. Não é difícil de imaginar a fila à porta do IEF, gente a querer trabalhar no lar dos Balurcos, sem falar dos que  quererão ser condutores do autocarros elétricos que serão pagos pelas bazucas, granadas e bombas atómicas de Bruxelas.

Só é pena que o nosso “príncipe do Principado da Patetalândia” não tenham ideias tão brilhantes para resolver os problemas da nossa terra. O homem devia era estar preocupado com os autocarros de transportes de estudantes que chiam por todos os lados e que brevemente chegarão ao seu período de vida útil. É hilariante ver um candidato a presidente de uma CM que não tem dinheiro para uma garrafa de lixívia andar a dizer barbaridades ridículas.