CORONÉIS DE ARTILHARIA

 


 

Isto começa a ser hilariante, nem tão cedo a CM vai ter dinheiro para comprar cinco litros de lixívia, mas temos dois candidatos que falam de milhões de euros como se fossem pacotes de ervilhanas dos tempos em que Tia Maria as vendia na esquina do Trindade Coelho. Bem, talvez seja melhor dizer ao moço de Viana que ervilhanas são alcagoitas ou, para sermos mais claro, amendoins e que a Tia Maria era a senhora que as vendia quando ele andava em rezas no seminário do Minho. 

Mas voltando ao dinheiro, chega a ser hilariante a forma como os dois artistas dos outddors dizem que vão arranjar milhões a rodos para o concelho mais arruinado do país. Um diz que é um homem mais poderoso do que o Presidente Biden e que basta sentar-se a falar com o governo que arranjam logo milhões às centenas, a fartura é tanta que quem quiser ir para os Balurcos basta apanhar o Metropolitano e com alguma sorte ainda vamos evr o Boeing 747 e o Airbus A 380n no grande aeroporto da Aldeia Nova. 

Com a famosa Bazuca temos agora dois verdadeiros coronéis de artilharia, os homens falam dos dinheiros da Bazuca como se só eles fossem da arma de artilharia. Isto é tão ridículo que começamos a duvidar que eles sejam loucos, talvez a palavra adequada seja parvos. Então o senhor Araújo vai ver o Queen Elizabeth II a navegar no Tejo enquanto podemos ir para o Cachopo nos seus modernos autocarros elétricos?  E vamos ter uma nova Dubai à beira do Guadiana graças à arte do Luís Gomes em gastar dinheiro que não Tem? 

E para que não subsistam dúvidas o Dr. Joel, um grande quadro do nosso concelho assegura que em matéria de artilharia, não há melhor como o Luís Gomes para rebentar com dinheiro. De fato, quem inventou o termo “bazuca” estava certamente a pensar no Luís Gomes, ainda que nós consideremos que o Araújo e o Luís Gomes sejam mais dados a bombinhas de carnaval e de mau cheiro do que a armas de artilharia. 

Recordamos que a última vez que por estas bandas se recorreu a dinheiro da EU, foi para lançar o famoso “Centro de Interpretação do Rio Guadiana”, enganámos a EU e depois entregámos o edifício da Alfândega ao Grand House, para aí instalar uma sala de charutos.

Agora nem para charutos temos dinheiro, porque os fundos comunitários exigem uma comparticipação e uma CM que não tem dinheiro para cinco litros de lixívia vai ficar a ver navios e de certeza que não são os navios de cruzeiro que o Araújo imagina…