Este país é um colosso, está tudo grosso, está tudo grosso. Era assim que cantavam Ivone Silva e Camilo de Oliveira num velho programa de humor. Quando ouvimos as promessas eleitorais e a conversa de alguns candidatos autárquicos temos de pensar que a empresa das águas teve problemas técnicos e serviu medronho nas torneiras de alguns candidatos.
Alguém se lembraria de dizer que de certeza que há um fundo europeu para financiar uma rede de autocarros elétricos para levar os vila-realenses para os grandes empregos que há em Alcoutim ou nos Balurcos? Pois nesta terra há um candidato que teve essa brilhante ideia, é candidato a VRSA mas tem ideias que envolvem a serra dos concelhos de Castro Marim.
O Luís Romão, entre duas travessas de maionese bem tenta dizer-lhes que a autarquia não tem um tostão. Mas de nada serve o aviso, um faz desaparecer a dívida e promete mais doze anos e mais um, muito provavelmente com o “agora é Barros”. E como se não bastasse o pavilhão multiúsos, a fábrica de conservas com 300 trabalhadores, o centro de congressos na Muralha, agora promete novo ciclo de fartura, e desta vez nem precisa de empenhar o pelourinho, tirou a especialidade de bazucas na tropa.
Ai o Luís vai voltar a fazer tudo, o outro responde, vai fazer ainda mais e mais barato. Estas autárquicas parece um leilão como um Harry Potter a ver se com magia consegue inventar mais fartura do que a que o Pateta consegue imaginação hilariante.
No fim disto tudo apetece dizer “sai um prato de maioneses
que o Cunha oferece!”.