A poção mágica do Araújo deixou de dar resultados, a compra
de adversários disponíveis para se corromperem politicamente, traindo os
eleitores, deixou de resultar. Não por falta de tentativas, mas sim porque se
acabaram os traidores disponíveis para o ajudarem. Ainda assim, a vergonha é
escassa e o Araújo ainda teve a desfaçatez de tentar “comprar” o Arq. Carlos
Barros a meio de uma sessão de câmara.
Na falta de poções mágicas o Araújo encontrou uma solução
para transformar uma minoria numa maioria absoluta, porque para este político
governar sem despotismo não resulta, pelo que só sabe gerir com o poder
absoluto.
Agora, descobriu um papel que lhe permite ignorar a lei e
tenta a todo o custo gerir a freguesia de Monte Gordo sem uma maioria absoluta.
O homem ainda não percebeu que nas autarquias portuguesas não existe um sistema
maioritário, onde uma minoria vencedora pode governar como se contasse com uma
maioria absoluta.
Sucede que em Monte Gordo há uma maioria de mais de 58% na
Assembleia de Freguesia, algo que o PS de VRSA insiste em não perceber,
tentando ignorar a maioria dos representantes dos montegordinos, como se o fato
de terem eleito o presidente da Junta de Freguesia lhes desse o direito de
eliminar a oposição.
O curioso é que depois de uma reunião vergonhosa, onde
atacaram em peso, esqueceram-se do que lá sucedeu e apresentaram uma ata onde
tudo era escondido. Enfim, talvez seja tempo de levar a situação à justiça,
para ver quem tem razão, se os representantes da maioria dos montegordinos ou o
Catarino e o Araújo.
LARGO DA FORCA
