Quem nasceu em VRSA, uma das terras massacradas pela repressão, nunca poderia imaginar que um dia teríamos de ter medo de um autarca ou do seu cunhado. Nunca imaginou que se voltaria a ter receio dos ouvidos de quem está na mesa ao lado ou de que políticos que se dizem do PS tentassem usar o poder para destruir a forma de vida de famílias que dependem das suas licenças.
Não foi para isto que tivemos um avô nas brigadas
internacionais, na guerra civil de Espanha, que tivemos um jovem oficial de
marinha envolvido no 25 de Abril, não foi para isto que muitos prejudicaram a
sua família para que todos respirássemos democracia.
Cinquenta anos depois o PS de VRSA trouxe o cheiro fedorento
do fascismo a VRSA e nem sequer a Igreja Católica se escapa ao abuso do poder.
O 25 de Abril deu-nos uma Constituição onde impera o
princípio da igualdade, princípio que em VRSA é espezinhado todos os dias, com
os lambe cus a arranjarem empregos enquanto os outros vivem dificuldades, onde
os familiares de alguns da autarquia e do PS ganham o que não merecem, gozando
com os que sofrem dificuldades
O 25 de Abril é a democracia do Estado de Direito, onde
i9mpera a igualdade e os que estão cumprem e fazem cumprir a lei. Não é o reino
da ilegalidade, dos concursos falsos, das obras sem licenças e muitas outras
ilegalidades a que estamos assistindo.
O 25 de Abril é a liberdade de opinião e de expressão, não o
fascismo onde as pessoas são ilegalmente banidas das redes sociais do Município
e onde os comentários críticos são eliminados. Vivemos numa terra onde um
simples like numa página de que um autarca não gosta pode dar lugar a
telefonemas, ameaças, perseguições e visitas domiciliárias.
O 25 de Abril são eleições lives e democráticas e não um
regime onde quem tem o poder usa-o para destruir os adversários, para eliminar politicamente
partidos ou movimentos democráticos, para eliminar todos os potenciais
concorrente.
Viva o 25 de Abril.