Quando falamos de ditaduras, falamos de muita gente, desde caciques a traficantes que são uma ameaça para o cidadão comum. Mas não apenas estes a recorrerem ao anonimato ou ao que vulgarmente designamos por perfis falsos. Os pides deste mundo também recorrer á criação de perfis falsos para intervir e perseguir quem os incomoda.
Se muitos perfis falsos correspondem a cidadãos que preferem não ser ameaçados só porque fazem uso da liberdade de expressão, ameaças, insultos e ofensas que são feitas a olho nú por algumas personagens políticas de VRSA, há também perfis concebidos para fazer política suja. A lguns não basta os muitos truques para “comprar” votos, também precisam de enganar os seus concidadãos, iludindo-os para conseguirem intrometer-se nos seus perfis e obterem informação que esses mesmos cidadãos consideram fazer parte da sua intimidade.
A vida política vila-realense está inundada por muitos perfis falsos e alertamos todos para isso. Não nos referimos a perfis que apenas encobrem o rosto de alguém que se protege para fazer uso de uma liberdade de expressão que sente que não tem. Referimo-nos a perfis criados com o objectivo de varrer as redes, recolhendo informações sobre os cidadãos. Fazem-se amigos, lançam supostas candidaturas independentes, falam de problemas pessoais e familiares, pedem amizade e acedem à informação de cada um.
Mas, pior do que isso, há nas redes do Facebook em VRSA perfis, que sendo falsos ou verdadeiros, correspondem a pessoas verdadeiras, contam histórias pessoais verdadeiras, mas essas pessoas que disponibilizam as credenciais a terceiros para que estes possam disfarçar-se melhor. É um truque muito sujo mas é praticado todos os dias. Se analisarmos alguns destes perfis com atenção percebemos que há duas formas de pensar e escrever, uns são idiotas e o outro é um imbecil que se julga esperto.
O mais curioso é que aqueles que mais recorrem aos perfis falsos para perseguir concidadãos são os que mais se queixam do anonimato.