O Ricardo Ciprino parece querer ser feliz em Castro Marim,
terra onde já trabalhou e onde parece ter acabado de forma muito pouco feliz.
Até aqui tudo bem, mas ver alguém fazer uma negociata política, candidatando-se
a uma autarquia quando, muito provavelmente, tem tacho assegurado de pois da
derrota, não parece ser coisa séria.
Como também não parece ser muito sério ter-se agora lembrado
de que era castro-marinense ou que terá lá tido pais ou avós. Também nós temos dois
pais e todos os avós e não nos lembramos, de um dia para o outro, que, afinal,
não somos vila-realenses, até somos castromarinenses.
Mas aquilo a que assistimos começa a ser ridículo, já que o
Cipriano decidiu fazer, não uma pré-campanha, mas uma pré-pré-campanha. E fá-lo
em dias e em horas de expediente, como se estivesse nos dias finais da campanha
eleitoral.
Mas este senhor, que pouco é visto a trabalhar, já que gosta
mais de viajar ou de chegar tarde, faz política em dias de expediente, borrifando-se
nos vila-realenses que em má hora o elegeram? E terá metido férias ou ainda lhe
pagamos o ordenado e o subsídio de refeição? Isto no pressuposto de que não
mete o almoço na conta da CM.
E, a senhora que aparece na primeira imagem, é uma tal Rosa
Nunes, quem nem sequer é autarca na CM de Tavira onde não é autarca, mas sim
técnica, lá metida pela cunha partidária, depois de ter fugido no Araújo. Se
esta senhora não meteu férias isso significa que a CM de Tavira também anda a
pagar a pré-pré-campanha do Cipriano.