Todos sabemos como o nosso estimado Araújo é especialista em
fazer poses fotográficas ao estilo renascentista do Lima, sentado em bancos de
jardins, um dos símbolos da grande mudança que VRSA lhe deve para a eternidade,
a mudança dos bancos de jardim quase justifica que se mude o nome de Praça Marquês
de Pombal para Praça Álvaro Araújo e em vez do pelourinho devia lá estar o
Araújo sentado num dos seus bancos.
A forma como cruza as mãos, o estilo de grande executivo com
as pernas cruzadas o ar de grande intelectual olhando para as câmaras faz dele
um grande político, como nunca se tinha visto em VRSA.
Bancos é com o Araújo, bancos de jardins, bancos do Mercedes,
bancos de avião, e os bancos onde familiares, bandeados e lambe cus viram as
suas contas aumentar à custa do Município. O problema do nosso autarca são mais
as cadeiras.
A cadeira do gabinete raramente lhe vê o rabinho, as
cadeiras dos gabinetes dos ministros onde se iria sentar para resolver o
problema do cruzamento de Santa Rita, comprar a famosa rede de mini autocarros
elétricos para nos dar emprego nos Barlurcos ou fazer entrar grandes paquetes
no Guadiana. Das duas umas, ou as cadeiras não são adequadas para o traseiro de
tão ilustre autarca, ou são as ditas que se lhe recusam a acolchoar o dito
cujo.
Quando fotografámos, em Manta Rota, um banco de jardim com
fitas pensámos logo que aquele banco estaria reservado para mais uma sessão fotográfica
do autarca mais bonito do Algarve. Já o imaginávamos de perna cruzada, com as
mãos em posição de padreca e aquele olhar penetrador que entra por um lado e
sai pelo outro entrado pelo olho do Lima.
Mas não, desde julho que lá estão as fitas e do Araújo nada.
Mas compreendemos, o nosso autarca deste que entrou no filme dos Cabristones
anda muito ocupado a comer atum e quando tem algum tempo é pra se juntar ao seu
motard de Monte Gordo.
Mas continuamos a ter a esperança de ver o Araújo fazer mais
uma das suas grandiosas obras e fazer fotografar nos novos bancos da Manta
Rota.