LIVRO AMARELO DO LARGO DA FORCA

 


“Gastou milhares de euros numa casa na frente de mar, a montar uma gelataria, comprou casa comprou tudo, gastou milhares de euros ali e agora vieram implantar uma roulotte de venda ambulante de gelados praticamente em frente à gelataria.

O moço está a sentir-se lesado, já ontem não trabalhou, ontem não abriu a gelataria, hoje tem a gelataria fechada e já lá passei e informou-me ontem que ainda esta semana iria à CM entregar as chaves da gelataria.”

Há muito que o Araújo usa as licenças de comércio ambulante para comprar votos ou proporcionar lucros fáceis para amigos, transformando espaços como a marginal de VRSA e de Monte Gordo ou a Praça Marquês de Pombal num verdadeiro centro comercial.

Agora a pouca vergonha parece ter ido ainda mais longe e já não se limitam a destruir o comércio da marginal de Monte Gordo com barracas e barraquinhas de minis com as dezenas de eventos pimba, já vão mais longe e duplicam negócios, destruindo quem investe, emprega pessoal e paga todos os impostos.

Mas para o Araújo o importante não é o progresso e a rentabilidade dos investidores, apenas lhes importa comprar votos, seja com roulottes ou a venda de minis ou de bolinhas. E mais grave ainda, é que não se limitam a uma política de favorecimento, ao mesmo tempo perseguem outros e tentam destruir negócios familiares antigos, não hesitando em destruir equipamentos, como já fizeram com uma roulotte de uma família que tem vindo a ser perseguida.