Quando um mandato é de quatro anos, seja o de um governo ou
de uma autarquia, o normal é os políticos apresentarem-se aos eleitores com um
programa e no caso de serem eleitos cumprirem esse mesmo programa, sem prejuízo
de lançarem novos projetos ou reagir a circunstâncias inesperáveis.
O que não é normal é que os políticos eleitos esqueçam no
dia seguinte o seu programa eleitoral, durante mais de dois anos andarem a
passear e em ambiente mandato.
É precisamente isso que esse Araújo está fazendo, durante
dois anos passeou e fez fotografias, esteve quase sempre ausente, exibiu a sua
incapacidade técnica, os seus tiques autoritários e viajou dia sim dia não.
Agora, gasta o dinheiro da CM fazendo encomendas de programas e usa-os em
pré-campanha, pois quando se apresenta um programa para um novo mandato é de
campanha que estamos falando.
Mas trata-se de uma campanha suja, poder-se-ia aceitar que
tendo cumprindo o programa em três anos começasse a pensar no próximo mandato.
Mas não é isso que está fazendo, o que faz é uma campanha politicamente suja, usa
o dinheiro da CM para uma pré-campanha permanente, sem adversários, sem
qualquer debate eleitoral. Usa e abusa dos dinheiros da CM e da destruição da
democracia, algo que faz desde o dia em que foi eleito, na esperança de ser
candidato único ou quase único.
Esse Araújo não cumpriu uma única das promessas que fez para
o turismo, bastando ouvir os podcasts da Rádio Guadiana ou ler o seu programa
eleitoral, para percebermos que não passa de um mentiroso rasca.
Durante quatro anos nada fez pelo turismo, gastou fortunas a
destruir a imagem do concelho, transformando na capital do turismo, com um
autarca a envergonhar-nos, cantando no Domingão “e nós pimba na cama”,
fotografando-se radiante aos lados do silicone da Rosinha ou mostrando que a a
sua música preferida é “aguenta que doi menos”. Uma vergonha
Os hotéis fecham, o Parque de Campismo tem sanitários
provisórios, o lixo põe em causa a salubridade pública e destrói o ambiente do
turismo, o pimba atrai consumidores de minis e expulsa o consumidor exigente, o
comércio ambulante transforma os locais turísticos em bairros da lata ~
Agora vem com promessas para o próximo mandato, convencido
de que os vila-realenses são lorpas e acreditam num político sem escrúpulos
para mentir. Desta vez estamos perante uma vigarice política paga com o
dinheiro do Município, enquanto a tesouraria está sem um tostão e os
fornecedores ficam com calotes.