Aqui no Largo da Forca apostámos que mais uma vez o Araújo
seria um Marquês de Pombal, a mania das importâncias impede-o de ter um
disfarce de palhaço pobre, tem de ser sempre o rico. Mas desta vez fez algumas
mudanças.
Teve mais cuidado com as fotos ridículas não fosse o LdF
gozar com ele, deixou de se fotografar a maquilhar-se de geisha. Ao fim de três
anos descobriu que o Marquês de Pombal não se pintava como uma cortesã japonês,
a ignorância é tanta que se vestia como marquês e pintava-se como o Rei Sol, ou
então achou que no ano de eleições não seria boa ideia imitar o Rei Sol, já que
o coitado ficou sem cabeça na guilhotina.
Mas mudou mais coisas, algumas das quais deixaremos para um
próximo post, agora abordaremos apenas o novo penteado de um Araújo que de Marquês
de Pomba tem apenas o lado do ditador que mandou matar os Távora. Não
insinuamos que quererá matar o autor do Largo da Forca e mandar salgar o largo
, como o verdadeiro Marquês fez à família Távora. Ainda que encomenda de
porrada não faltem.
Desta vez não apareceu com aquele penteado que lembrava
cordas de sisal, apresentou-se com uma farta cabeleira cinzenta, cor de estanho,
estilo penico setecentista,, o que significa que nele tudo tem um pouco, senão mesmo
muito de anormal. O problema está no penteado, parecendo que o Marques aderiu a
uma nova moda, tendo ido a um dos novos barbeiros moldavos ou nepaleses.
O engraçado é desta vez o Marquês de Pombal de meia tigela apresentou-se
com um look ao estilo do falecido Marco Paulo, pior, parece mesmo o Marco Paulo.
O intrigante da escolha do look do Marco Paulo é que parece que escolheu precisamente
o álbum “Eu tenho dois amores”. Será que a escolha tem alguma mensagem subliminar.
Ok, não venham com insinuações maldosas, tem mesmo amores, a
esposa e VRSA, tem feito VRSA com o mesmo carinho com que se tornou progenitor.