O mesmo Araújo que nada fez para prevenir as consequências
de um temporal anunciado pela meteorologia, que nada fez para impedir a
destruição por inundação de uma escola que estava sem cobertura. O mesmo Araújo
que perante o anúncio da depressão Bernard, prevendo-se graves consequências,
optou para ir passear em Monchique, para dar graxa a uma ministra e fazer uma
das suas sessões fotográficas idiotas, segurando um chapéu de chuva, para
proteger a ministra quando nem sequer estava chovendo, enquanto o concelho era
destruído e nem sequer o responsável da Proteção civil foi visto. É o mesmo
Araújo que agora se aproveita do apagão para meter um dos artigos de que
duvidamos ser ele a escrever, para criticar o governo e gabar-se pelo que fez.
Queixa-se este senhor incompetente, que ainda não
descobrimos o que sabe fazer na vida, de que o governo abandonou as autarquias.
O que é que ele queria? Dezenas de hospitais enfrentando uma
situação de emergência para manter vivos milhares de doentes, designadamente,
os que dependiam de assistência como nos cuidados intensivos ou nos serviços de
neonatologia. Sistemas informáticos fundamentais para o funcionamento do país
em baixo. Metropolitanos e comboios elétricos imobilizados, Um sem fim de
situações de urgência. E o Araújo esperava que o Montenegro lhe telefonasse perguntando
o que precisava?
E depois gaba-se do que fez.
Teve de tirar muita gente de elevadores? Teve de repor a
sinalização do trânsito a funcionar para acabar com os engarrafamentos? Teve de
retirar alunos de salas trancadas por portas elétricas? Teve de retirar os
passageiros do teleférico entre Ayamonte e VRSA?
Por acaso estava em VRSA e aproveitou para fazer mais uma
das suas palhaçadas, para esquecermos as figuras tristes que fez quando foi
necessário. EM nenhuma tempestade ou mesmo chuvada o vimos. Mas maior parte dos
casos estava ausente, ignorando as previsões meteorológicas em favor das suas
infindáveis viagens.
Ó Araújo, atira-te ao mar e diz que te emperraram!