O Araújo tem andado numa lufa lufa com o empreendimento do
Cine-Foz, ma esperança de ocorrer alguma desistência por parte de outra autarquia
e beneficiar de um eventual rateio de verbas. Se tal não suceder e como as
verbas do PRR para habitação no Algarve estarão esgotadas, este processo nunca
poderá ser aprovado pelo IHRU.
A culpa é do próprio Araújo que se atrasou e quando avançou
já as verbas estavam esgotadas, só um milagre digno da sua oliveirinha da
macumba o salvaria. E o problema não afeta apenas este processo, mas todos os
que não foram aprovados, isto é todos!
Agora, o Araújo sofreu a machadada final, já que mesmo em
relação aos processos aprovados o governo decidiu cortar o financiamento às
casas com custos reduzidos, na retificação do PRR que vai apresentar em
Bruxelas.
« O Governo vai reduzir o número de casas a preços
acessíveis que vão ser financiadas pelo Plano de Recuperação e Resiliência
(PRR) no exercício de reprogramação da bazuca que via ser entregue em Bruxelas
e que ainda está “em processo de conclusão”. A opção foi manter a dimensão da
bazuca (22,2 mil milhões de euros), mas como o prazo de execução limite é de
junho de 2026»
Obviamente esta redução refere-se aos processos em curso,
cujo corte de financiamento não será posto em causa, já que o financiamento do
PRR será substituído por financiamentos do Banco Europeu do Investimento.
«À componente da habitação vão ser retirados 391 milhões de
euros. Das 6.800 casas do parque habitacional a custos acessíveis apenas 3.300
serão financiadas pelo PRR, o financiamento das restantes será assegurado
através de um empréstimo BEI. “O problema é não ter havido a procura que se
pretendia para estas habitações”, explicou Hélder Reis. “Em causa estão
empréstimos aos municípios e a procura foi inferior àquela que se pretendia e
como se inicialmente”, acrescentou, dizendo que no “programa de habitação a
renda acessível há sempre vicissitudes dentro e fora da máquina do Estado”.»
Vicissitudes, como refere o secretário de Estado, é coisa
que não faltou no processo do Cine-Foz, um processo que suscita muitas
desconfiança e que apesar das ilegalidades que estão sendo cometidas com o
apoio do Araújo, com as obras a prosseguirem ilegalmente por não terem sido
emitidas as devidas licenças pelo Município.
Muito dificilmente estas obras estariam concluídas no prazo
que termina em junho de 2026. Mesmo com as obras ilegais nem que o Araújo vá
ajudar, trabalhando como servente de pedreiro estas obras nunca estarão
concluídas.
Muito dificilmente o Araújo conseguirá financiamento, se não
o tem conseguido até agora por se terem esgotado as verbas do PRR, muito dificilmente
conseguirá depois desta decisão do Governo, ainda por cima para uma obra que
está atrasada e que suscita muitas dúvidas.