Nos tempos de escola, um colega respondeu às perguntas de um
teste de Religião e Moral com respostas hilariantes. À pergunta do que é o Ano
Litúrgico responde que era o ano em que as vacas dão mais leite. Ora, o ano de
2025 é o ano litúrgico do Álvaro Araújo, não só é o ano em que dá mais “leite”,
como, na verdade é o único em deu algum “leite”. E não só dá muito “leite” como
nos tenta enfiar o barrete dizendo que é iogurte!
Depois de três anos sem fazer nada a não ser festarolas e
viagens por aí, o Araújo lembrou-se que era presidente de uma CM e cheio de
medo de ter um futuro triste, decidiu transformar 2025 no seu ano litúrgico.
Cabazes de Natal para toda a gente com distribuição porta a
porta, jantares de idosos, jantares de trabalhadores, onde havia um voto
possível aparecia um cabaz de Natal bem mais recheado do que os dos outros
anos.
Obrinhas da treta por todo o lado para o produtor
videográfico dos filmes de vibradores produzir os seus filmes épicos ao estilo
do José Hermano José.
Uma passagem do ano cheia de foguetes e com os Calema,
promovidos a grande grupo musical. Excursões a Fátima/Porto para tudo quanto é
idoso e mais alguns netos.
Há de tudo com fartura, exceto para o que faz falta nos
serviços, como sucede na SOLIVA onde desde o início de janeiro que não há
dinheiro para comprar um parafuso.
O homem podia ser um pouco mais comedido, revelando alguma
inteligência, mas a fome de comprar votos é tanta que está a transformar o último
dos seus quatro anos de campanha eleitoral numa verdadeira palhaçada que não
engana ninguém.