Quem leu o post do bandeado Cardigos dando conta que ao fim
de muitos anos foi colocado como professor com horário completo e leu este
artista diz que “felizmente tenho de dar prioridade a quem confiou e confia no
meu trabalho”, deve ter ficado com lágrimas nos olhos ao ver a dedicação deste
artista em quem confiou nele.
Mas o seu raciocínio deve ser um pouco lerdo e acrescentou “felizmente”
e ao dizê-lo diz tudo, é como quem diz, “eu sorte, tenho comissão de serviço na
cM”. E felizmente porquê?
Porque sendo reconhecidamente incompetente e estando fora quando faz falta, como tem
sucedido em várias situações de emergência, se não fosse o Araújo teria de ir
dar aulas para Mértola!
Isto é, teria de alugar casa, ficar a muitos quilómetros de
casa, seria obrigado a trabalhar e ganharia menos. Na CM tem carro de serviço,
gabinete fresco, ganha mais, tem quem lhe faça o trabalho e ainda pode beber
uns copitos quando o calor aperta. Ainda por cima a colocação como professore seria por um ano.
E como homem leal que é tem de “dar prioridade a quem
confiou e confia” nele. Temos perante um homem de princípios para quem a
confiança estará cima dos interesses. Mas vejamos como é a lealdade do artista.
Durante a última campanha eleitoral era um dos membros da
candidatura independente mais agressivos para com os outros candidatos, até
tinha de ser resfriado. Mas mal foi eleito ficou incomunicável, deixou de receber
as chamadas do cabeça da lista de candidatos à Assembleia Municipal, dizia que
estava preparando exames.
Mas quase no dia seguinte soube-se que já tinha um tacho na
CM, tendo protagonizada a traição política mais rápidas das últimas autárquicas,
de um dia para o outro traiu os que confiaram o seu voto nele a troco de um
tacho oferecido ao Araújo. E em cima disso ainda se envolveu numa tentativa de
fazer passar a candidatura independente para o controlo do Araújo.
Um traidor é um traidor e mais tarde ou mais cedo tudo se
sabe e terá o destino que merece, o desprezo dos vila-realenses,