Depois de um mandato que mais pareceu de um regime fascista
do que de uma democracia, não estávamos à espera que a dias das eleições o
Araújo reparasse que tinha sido eleito e que o foi em nome do PS, para pelo
menos durante um mês se armasse em democrata exemplar.
Mas não, o problema não é da política, está-lhe na massa do
sangue e o seu desprezo pela lei e pela democracia são uma marca do mandato
desde o primeiro dia ao último, o que não nos surpreende.
Nos últimos dias assistimos a uma mistura de idiotice e de
abusos, o que não nos surpreende, os líderes autoritários perdem a noção da
realidade e acabam por ser ridículos. Lançaram uma sondagem e apagaram-na
quando perceberam que o povo os derrotava, apelara ao voto no Araújo numa
sondagem sobre um debate e quando viu que ia perder por muitos pontos
assistiu-se a uma votação em massa de perfis asiáticos, certamente comprados.
Agora, violou de forma grosseira a a Lei n.º 72-A/2015,
proíbe a publicidade institucional, por parte dos órgãos do Estado e da
Administração Pública, relativa a atos, programas, obras ou serviços, salvo em
caso de grave e urgente necessidade pública, a partir da publicação do decreto
que marque a data das eleições (cf. nºs 1 e 4 do artigo 10.º).
A falsa revista não tem qualquer periodicidade já que é a
segunda em dois meses depois de já ter saído um boletim municipal, o primeiro
número saiu pouco tempo antes da marcação da data das eleições e quando já se
conhecia a data provável, com um segundo número a ser distribuído a partir de
ontem e onde não há qualquer isenção, já que mais parece um boletim eleitoral
do Araújo.
Enfim, quem não é democrata nunca o será e apenas lamentamos
que a Federação Distrital de Faro do Partido Socialista e os militantes locais
permitam esta deriva antidemocrática do PS em VRSA, onde tem tiques não só
poucos democráticos, como fascistas e bem mais fascistas do que nos tempos do
marcelismo.
LARGO DA FORCA



