Tudo no nosso autarca vianense tem de ser grandioso como ele
e o orçamento da CM também o é, como se percebe do post no Facebook da CM. O
problema é que apenas é grandioso nas mentiras, nas meias mentiras e nas
omissões.
Quem o lê é bem capaz de pensar que antes do vianense nada
se fazia e que é graças a ele e às suas famosas cunhas que o concelho foi
inundado de dinheiro. O problema é que ali nada há de novo, nada que não
possamos ver em qualquer concelho do Algarve, seja Castro Marim ou Aljezur.
Diz o autarca que:
O que vai investir na educação com dinheiros que sejam do
município e não transferências normais do Estado? Quantas casas vai contruir
sem recorrer ao PRR que todos os municípios recorrem? E que grandes requalificações
de infraestruturas?
Outro Exemplo de bazófia:
“a despesa
prevista com investimento em áreas prioritárias do concelho é superior a 17
milhões de euros, o que corresponde a cerca de 25% do valor total.”
Estes 17 milhões de euros são da iniciativa do autarca com
receitas geradas pela sua ação ou está a referir-se a investimentos que o Estado
faz em VRSA como faz em todo o país, como é o caso das escolas, centros de
saúde, etc.?
Um dos truques a que o vianense recorrer, muito provavelmente
inspirado no milagre dos panitos dos seus tempos de seminarista, consiste em
repetir investimentos para parecerem mais. Num parágrafo fala em 17 milhões de
investimento e no parágrafo seguinte acrescenta 6 milhões:
“A educação
constitui outra das linhas mestras deste orçamento, onde ganham relevo as obras
de requalificação do parque escolar, no valor de 6 milhões de euros.”
Acontece que os 6 milhões já estão incluídos nos 17 milhões
e apenas está induzindo as pessoas em erro. Ainda por cima, o vianense sabe que
todo este dinheiro se refere a investimentos do Estado e que nem um tostão
resulta da gestão financeira do vianense.
(continua)