Há uma única forma de abordar a política de habitação por
parte do Estado, seja pelo governo, pelos governos regionais ou pelas
autarquias. Porque quando se atribui uma casa a quem precisa há uma família que
a recebe e outras que são preteridas. Por isso tem de se confiar, tem de haver
a perceção de que as prioridades obedecem a critérios de justiça e não a
critérios de oportunismo político.
Graças ao PRR muitas autarquias estão sendo atribuídas habitações
em todos os municípios do país. Mas em nenhuma assistimos ao espetáculo
político repugnante a que assistimos em VRSA, onde há a perceção de muitos
vila-realenses de que não haverá isenção nos critérios adotados. São muitas as
pessoas que sugerem que há favoritismo e o próprio autarca não se cansa de usar
o PRR como se tivesse sido uma doação com dinheiro dele ou do PS VRSA.
Deixamos aqui um exemplo de uma família vila-realense, um
casal com um filho, que vive com um ordenado mínimo e que são e sempre foram de
VRSA. As fotografias mostram o estado da casa, do telhado e do seu interior.
Não vamos colocar quem recebeu casa contra quem não recebeu
ou ainda não recebeu. Mas sabemos, como toda a gente sabe e muito se diz à boca
pequena que os critérios podem ser questionados. Mas em nome da proteção de
dados tudo fica em segredo. E quem está a gerir os apoios sociais na CM? Pois,
é a cunhada do senhor presidente, que de um dia para o outro entrou para os
quadros da CM.
Deixamos as fotografias para que todos possam refletir sobre
se em VRSA há mesmo uma política de habitação ou se o executivo usa dinheiros
do PRR como se fossem um fundo eleitoral do vianense.