LARGO DA FORCA
Sempre que o Araújo organiza um evento onde gasta fortunas
sente a necessidade de o apresentar como um sucesso, dizendo que os hotéis
estavam cheios, como se antes dele os hotéis estivessem vazios. Com a passagem
do ano foi mais longe e não só os hotéis, mas também os alojamentos locais
estavam cheios.
Quem circulou em Monte Gordo antes do dia 31 de dezembro
sabe que o Araújo estava mentindo. Não só era possível encontrar muitas camas
nos hotéis consultando o Booking, como não sentia a mais pequena dificuldade em
estacionar em qualquer lado o que não sucederia se os alojamentos locais
estivessem cheios.
Quanto aos hotéis toda a gente sabe que n sua maioria não
precisa dos eventos do Araújo para estarem cheios na passagem de ano. Quase
todos organizam os seus programas de réveillon e ninguém deixa um bom jantar no
conforto do hotel para ir ver o Karussa ou os Calema, batendo o dente com frio.
Há muito que o Vasco da Gama organiza um réveillon que atrai
clientela certa de uns anos para os outros. Mas também o Alcazar e até a Pensão
Pestana, na Praça Marquês de Pombal, tinham programas especiais para a passagem
do ano. Foram estes três que consultámos e todos tinham um programa especial de
passagem do ano.
Dizer que todos os que dormiram no concelho na noite de 31
vieram ouvir os Calema É gozar com a inteligência das pessoas.
Na imagem temos a passagem do ano em Albufeira, onde a CM
gastou menos com os Xutos e Pontapés do que o que custaram os Calema ao Araújo
e a página do município daquele concelho não fez qualquer aproveitamento
político do acontecimento. Porque tem um autarca normal.
