Dificilmente encontraremos no país um político que recorra à
mentira como o faz o autarca de VRSA, por vezes parece que já não sabe
distinguir a verdade da mentira ou que acha que todos somos parvos.
Se procurarmos no Google veremos que a mentira está presente
em muitos provérbios portugueses e é óbvio que o Araújo segue alguns. Por exemplo,
que "a mentira corre mais que a verdade" ou que "a mentira é
como uma bola de neve; quanto mais rola, mais engrossa".
Mas uma coisa é dizer uma mentira, outra é andar três anos a
mentir, mais tarde ou mais cedo será apanhado e é por isso que o povo também
diz que “a mentira tem a perna curta” ou
que “é mais fácil apanhar um mentiroso do que um coxo”.
Mas o Araújo não só mente como o faz descaradamente, por
exemplo, quando num jantar do PS nos primeiros dias de 2023 disse que as obras
nos bairros sociais teriam início durante o primeiro trimestre de 202, ele
sabia que estava mentindo, tal era impossível já que não tinha dinheiro nem tinha
lançado qualquer concurso.
Neste caso o mentiroso revelou ter alguma inteligência, já
que se tivesse pensado uns segundos e a sua massa cinzenta o permitisse sabia
que ia ser apanhado. Mas mesmo assim mentiu, o que se pode compreender pela sua
compulsividade no momento de mentir, anima-se e desata a dizer mentiras sem
pensar. Aliás, sempre que o Araújo fala sem um papel que lhe escreveram ou
entra mosca ou sai asneira.
Em três anos já disse muitas mentiras, mas convencido de que
a mentira o favorece e de que os vila-realenses são pouco dotados intelectualmente,
o Araújo continua com mais mentiras. Foi o que fez ao sugerir que desceu a taxa
máxima do IMI e que graças ao executivo tínhamos poupado mais de um milhão de
euros em impostos.
O problema é que a mentira sistemática não cria uma
realidade virtual nem esconde a sua incompetência e a forma como se comporta no
cargo.