LIVRO AMARELO DO LARGO DA FORCA



«Olá! Sei que tudo o que é reportado nesta página devidamente exposto por isso aqui vai.

A minha criança frequenta o infantário de Monte Gordo, que faz parte da Santa Casa de misericórdia do concelho de Vila Real de Santo António, que demitiu a sua comitiva e instaurou á pouco tempo uma “provisória” de 6 meses, sabendo que a mesma poderá ser renovada até 3 vezes. Esta mesma comitiva informou-nos (país) que a Santa Casa da Misericórdia de VRSA teria uma dívida de 600 mil euros e por conseguinte, teriam de reduzir custos de algum lado e a solução quem encontraram foi fechar a cozinha do infantário de Monte Gordo assim como a turma dos 5 anos, alegando que já não havia condições para manter tanta cozinha aberta, tendo em conta que há 5 casas da misericórdia de VRSA 4 em VRSA e 1 em Monte Gordo.

Solução? A comida é feita no centro a Borboleta e transporta de carrinha até ao Infantário de Monte Gordo. E em relação à turma encerrada, os meninos com moradas em VRSA foram convidados a passarem para o Infantário a Borboleta e os restantes, residentes em Monte Gordo mesmo, ainda estão a aguardar solução. Quer dizer: foi mais lógico fecharem a única cozinha de Monte Gordo, único centro infantil da Santa casa fora de VRSA, do que fecharem 1 de VRSA e percorrem menos caminho com a comida?

Temos informação, da parta das próprias educadoras que a comida não anda a chegar devidamente confecionada ou às vezes a faltas ingredientes como as verduras, etc. Sabemos também, que isto é só o início porque o plano final, é mesmo fecharem as cozinhas todos e deixarem somente 1 a cozinha para os 5 centos da Casa da misericórdia. Agora pergunto: que condições terá essa cozinha para poder realizar tanta refeição, para tanta criança/idoso?

Estas medidas vêm como desculpa da dívida e também das obras necessárias a serem realizadas no infantário de Monte Gordo, aberto há 40 anos sem manutenção desde então e ainda com revestimento de amianto, o que é totalmente inadmissível e entendo o propósito das obras. As crianças serão então deslocadas para o Centro do avô de Monte Gordo, antigo centro comunitário só após do mesmo ser adaptado para as crianças: colocação de sanitas pequenas, etc. Sem precisão de tempo para voltarem para o infantário pois já sabemos que as obras no concelho demoram sempre ANOS. Com estas obras, a Santa Casa vai aproveitar para remover definitivamente a cozinha, pois a mesma nunca irá voltar. Não entendo como é que o centro infantil mais frequentado do concelho, não mantém a sua única cozinha aberta, nem como é essa foi a única solução para reduzirem custos/dividas. Não acho justo as nossas crianças pagarem essa mesma divida, ao preço das próprias saúdes! Porque todos nós sabemos que uma só cozinha a prepara tanta refeição, para tanta gente, para depois ainda ter de ser transportada, em doses individuais, dentro de plástico (viva a ecologia e o ambiente), não tem absolutamente condições nenhumas até chegar às nossas crianças. As mesas estão a ficar sem apetite nenhum de comer comida fria e mal confecionada e é só uma questão de tempo até começarem a ficarem doentes. Acho que este foi um gigante paço atrás do concelho!»