A gestão do Araújo está marcada por ilegalidades sucessivas
e negócios imobiliário duvidosos ou mesmo mais do que duvidosos. Parece que
este autarca de fracos recursos em matéria de competência importa-se pouco com
a lei e julga-se acima dela, ao ponto de numa conferência de imprensa ter
chegado a dizer que não se importava de ir para a cadeia.
Falsificação de um concurso para uma obra já que quando
lançou o concurso já a obra estava concluída, abuso de adjudicações diretas,
contratações sucessivas de um presidente de junta, contratos duvidosos com
assessores que ganham mais do que um ministro para nada fazerem,
Mas se estão em causa normas legais que cabem ao autarca
velar para que sejam cumpridos, o comportamento do autarca é tão abusivo que
chega a parecer pouca vergonha, é o caso das obras sem licença a que assistimos
no Cine Foz, com o Araújo a ignorar a sua obrigação de fazer cumprir a lei.
Veremos se este crime é em nome do interesse dos vila-realenses, como
argumentou no caso do falso concurso, ou se o grande beneficiário destas
ilegalidade é um construtor civil aparentemente amigo.
A última ilegalidade deste tipo a que assistimos ocorreu na
Rua do Conselheiro Frederico Ramirez, onde o Araújo mandou alcatroar uma rua na
zona histórica, algo proibido pela lei. Mas como o Araújo se sente dono de VRSA
acha que pode ignorar as leis que eles próprio deve fazer cumprir. Isto é, como
deve ser ele a fiscalizar a lei, sente-se acima dela e pode ignorá-la.
O Araújo transformou VRSA na sua república das bananas
privativa transformando a nossa terra no prior do terceiro mundo.