Parece que o Cine Foz reabriu as portas para exibir um
último filma na sua velha esplanada, desta vez não é um filme de cowboys apesar
de VRSA ter um xerife, nem um filme pornográfico dos que exibiu nos tempos de
decadência, ainda que a CM tenha um inútil sem habilitações ganhando 2.000€ por
mês para fazer filmes pornográficos exibindo a sua vasta coleção de vibradores
e dilatadores anais.
O file poder ter como título “A desgraça do Araújo”, porque
esta ideia peregrina de comprar votos a troco de casas pode custar muito ao
Araújo, tantas são as ilegalidades e os indícios de negócio duvidoso, para não
dizer coisa pior e poupar mais um investimento numa queixa da CM com a advogada
do CHEGA.
O Araújo não gostou de uma decisão do preguiçoso Cipriano e
avocou o processo do Cine Foz, decidindo a favor do empreiteiro, adotando uma
decisão que gerou lucros adicionais de legalidade duvidosa. O argumento foi a
celeridade, dizia o Araújo que o Cipriano, que não faz nada a não ser passear,
não tinha tempo. Mas como explica o Araújo que estando ele tão dedicado ao processo,
para que a construção acelere o mais possível, ainda não aprovou o
licenciamento do loteamento, sem o qual nada se pode construir.
Como explica o Araújo, que por várias vezes assegurou que o
que estava sendo construído no Cine Foz eram apenas operações de retenção de
terras, gozando com a inteligência dos moradores locais.
Cadelas apressadas parem cães cegos e o Cine Foz começa a
ser um cachorro cego, resultando da pressa do Araújo em ver a obra concluída a
tempo, porque tem uma réstia de esperança de que ocorra um rateio de verbas de
outros distritos para que o Apolínário mova as suas influências para lhe salvar
o projeto.
Só que o Araújo tem mais incompetência do que pressa e só se
aquele empreendimento estivesse sendo construído na China +é que estaria
concluído antes de junho de 2026, isto é, o nosso autarca bem pode roçar o seu rabinho
branquinho numa parede, porque ali o PRR não meterá um tostão. Até porque este
processo suscita tantas dúvidas que o Apolinário estivesse perdido de bêbado o
aprovaria.
O ridículo é que passado tantos meses o Araújo ainda não foi
capaz de aprovar o loteamento e o empreiteiro tem de continuar a entreter-se
com obras que tenta disfarçar de contenção de terras. E a vontade de investir é
tanta que agora prorroga prazos e nem se dá ao trabalho de investir em cartazes
novos, limita-se a corrigir escrevendo por cima, o que é de legalidade
duvidosa, o que não admira neste processo onde tudo é duvidoso.
Desenganem-se os eleitores oportunistas que imaginaram ter uma
casa nova a troco de um voto, o que ali está sendo construído é um monumento à
estupidez, à ilegalidade, ao oportunismo e à incompetência.