Depois de toda uma vida de proximidade com o PS, tendo tipo por um dos maiores amigos um fundador deste partido, tendo participado ao mais alto nível em campanhas eleitorais, tendo acesso direito ou quase a vários líderes ou dirigentes do PS, tratando por tu vários governantes deste partido, só posso sentir nojo por aquilo que se passa no VRSA, começar pelo Reis, passando pelo Setúbal e Araújo e acabando no Lima dos vibradores.

Ao contrário destes oportunistas tenho uma carreira sem uma cunha, podia ter sido diretor-geral de importantes direções-gerais, mas em vez de ultrapassar outros à custa da política, fui ultrapassado por oportunistas dos partidos. Terão enriquecido como estão a enriquecer alguns oportunistas locais. Mas o importante não ser rico materialmente, a riqueza da dignidade é bem maior e dizer-se que nunca se ganhou um tostão através dos partidos é coisa que poucos dos que estão envolvidos na vida política local em VRSA poderão dizer.

Esta gente não tem nada de socialista ou de democratas, estão promovendo um verdadeiro mini regime fascista em termos locais, com todos os ingredientes de um regime autoritário, onde se mistura tiques da Coreia do Norte, com o salazarismo e os métodos dos caciques fascistas das aldeias do Minho.

Vergonhosamente o Graça, dirigente do PS de Faro, está mais preocupado com contabilidades eleitorais do que com a história do PS, não importa que os comportamentos do PS de VRSA ultrapassem em muito os tiques autoritários e fascistas dos executivos anteriores ao 25 de Abril, para ele subir na hierarquia do PS precisa de vitórias eleitorais do PS Algarve.

Não admira que muitos velhos militantes do PS sintam nojo do que se passa, mas pouco contam, porque os caciques atuais encarregaram-se de tornar militantes alguns do que andam a comer à conta do Município, para assegurar a maioria do Araújo dentro do PS.

Veremos o que sucede ao PS depois das próximas eleições, o mais provável é que despareça, o que não será novidade, não será o primeiro partido a desparecer em VRSA devido a incompetência ou oportunismo dos dirigentes locais.