Perguntava-nos alguém por mensagem sobre o que pensávamos da
equipa da candidatura independente, o que nos levou a questionarmos as
candidaturas dos partidos estabelecidos, a começar pela lista da São Cabrita e
a acabar no PCP. Que equipas têm, que competências exibe o núcleo duro dos
apoiantes, com que estruturas contam nas organizações locais dos partidos?
Se olharmos para a lista da São Cabrita o que encontramos? Alguém dava uma
mercearia a gerir à Carla Sabino ou ao Matacão? Sejamos honestos juntando os
vereadores da São Cabrita, aquilo muito bem misturadinho não dá um gestor
competente capaz de assumir a gestão de uma loja de atoalhados. E o que dizer
de um partido que nas eleições para o líder nacional não teve mais de 18 votos?
Na CDU temos um candidato razoável no plano dos valores
pessoais, mas a verdade é que quanto a equipas há muito que a CDU local tem
dificuldades em formá-las. Luiz Gomes lançou uma OPA bem sucedida ao PCP e
vimos famílias inteiras, daquelas que dariam a vida pela revolução trocarem os
seus valores por pratos de lentilhas, foi uma vergonha. O mercado de almas da
nossa terra leva a quem não falte quem esteja disposto a vender a alma a troco
de um emprego ou de um subsídio.
DO lado do PS a coisa ainda está pior, o candidato só sabe
tirar selfies e mesmo essas tem de alguém o levar a passear. A única vez que
falou, numa conferência abrilhantada pelo Vasques não conseguiu mais do que
umas baboseiras. De resto, a Célia faz lembrar a Sabino, o Mob é a versão Rui
Setúbal da Matacão.
A questão das equipas é uma falsa questão, qualquer
candidatura independente terá de contar com um apoio tão grande em termos de
apoios que terá sempre mais recursos dos que os partidos que em VRSA não passam
de mortos vivos, nalguns casos geridos por oportunistas que nada têm que ver
com os seus valores.
A CM precisa de duas grandes equipas, a primeira é a equipa
com que todas as autarquia contam, os Seus recursos humanos, gente habilitada
em todos os domínios, desde o direito à engenharia e no caso da nossa até tem
um eclesiástico e um engenheiro horto fruticultor. A segunda grande equipa que
uma candidatura deve ter são valores como a competência, a honestidade, a
isenção e o estar ao serviço do Município e dos cidadãos e neste capítulo
parece que os partidos do poder terão muitas dificuldades em formar equipa.