O ARGUMENTO DA COMPETÊNCIA

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Alguns candidatos esforçam-se tanto por passar a imagem da competência que até apetece recordar uma frase famosa de um velho filme português e dizer que “ele até sabe o que é o mastoideu”. A verdade é que não há uma competência específica para o exercício de presidente de uma CM. Sabemos como avaliar a competência de um candidato a um lugar de engenheiro, de economista e até mesmo de padre ou de hortifruticultor, mas para autarca não há como definir ou adquirir competências específicas.

Luís Gomes tinha competências universitárias que poderiam enriquecer as capacidades de um autarca, mas o resultado foi desastroso. As suas competências serviram apenas para encomendar bonecos arquitetónicos a peso de ouro e as aptidões políticas foram úteis apenas para comprar militantes da oposição e negociar os votos dos mais pobres, tendo como vendedora desta banca miserável uma vereadora para os assuntos sociais que esteve ao seu lado mais de uma década.

Anda por aí um candidato que quando pretendeu lançar a sua candidatura temporã, arranjou uns amigos de Faro e Tavira para falarem por ele, numa encenação realizada no Hotel Apolo. O homem fez-se fotografar tirando notas, talvez porque p+ara ele o estereotipo da competência é o de alguém que tira muitas anotações para mais tarde conseguir absorver mais tardes os conhecimentos que lhe transmitiram. Mas quem lê o discurso de fez percebe um imenso vazio naquela cabeça.

Se considerarmos a competência da nossa estimada Sanita, autarca de quem  o Luís disse que “Agora é São” até sentimos vontade de rir. Basta olhar para o seu jardim de Monte Gordo e para outros processos para percebermos que competência é um dom da senhora. Na família são mais dados a outras qualidades e basta ir ao Facebook do medronho para se perceber como essa gente sabe fazer política.

Uma autarquia mesmo de um pequeno concelho tem muita gente a trabalhar e quando estão em causa competências técnicas é dos seus quadros que esperamos essas mesmas competências técnicas. DOS autarcas esperamos qualidades humanas e competências políticas, como isenção, transparência, honestidade, lealdade, tudo qualidades que não abundam nos candidatos dos dois grandes partidos, porque para que um partido proponha candidatos com qualidade não podem funcionar como estão funcionando o PS e o PSD de VRSA.