A NOSSA SÃO É MAIS GENEROSA!

 


Ficámos a saber que em Faro a CM vai lançar um sistema de sorteios de vauchers para ajudar o comércio tradicional. Parece que dar-se conta da notícia se sugere de forma subliminar que a nossa generosa e bondosa São não dá nada. Não é verdade, VRSA um concelho bem mais pobre, mais pequenos e num ano em que o Município já estava falido, a CM deu muito mais. 

Estávamos em 2017, a CM já estaria supostamente sob a vigilância do FAM e mesmo assim deu mais de 300.000€ à Mão Amiga que os distribuiu sob a forma de donativos, que dizem as más línguas ficaram conhecidos por “envelopes”. 

O gesto de generosidade foi tal que na assembleia geral da Mão Amiga até o agora candidatos Araújo, o único candidato que tem fotos com um canito bem penteado, desfazia-se em elogios à sua amiga Lídia: 

“Seguidamente pediu a palavra o Dr. Álvaro Araújo do IEFP local que elogiou mais uma vez o exemplar trabalho da Mão Amiga em prol dos mais necessitados do Concelho de Vila Real d Santo António e sobretudo o denodo e sacrifício da Senhora Presidente da Direção Dª Lídia Machado” 

E voltava ao ataque nos elogios à dona Lídia: 

“De novo o Dr. Álvaro Araújo pediu a palavra e começou por reforçar as palavras proferidas pela Presidente da Direção, dizendo que a missão da instituição “Mão Amiga” é solidariedade social, não havendo portanto lugar a assuntos de cariz partidário e que todos devem estar unidos nesta obra benfazeja” 

Portanto sr. Presidente da CM de Faro se tem dúvidas pergunte ao seu assessor Luís Gomes, a nossa Sanita deixa-o em milhas em matéria de generosidade, não precisou nem de pandemia, nem de sorteios, nem de adesões para dar quase meio milhão de euros ao povo. E fique a saber que ainda lhe sobrou outro tanto para contratar o Morais Sarmento, porque o nosso Município não é qualquer espelunca, contrata o escritório de advogados mais caro do país! 

Devemos confiar na nossa Sanita, estamos certos que a era hora já mandou imprimir os envelopes e ainda antes de estar organizada a distribuição da vacina, já a dona Lídia estará a trabalhar com grande denodo para os mais necessitados do concelho e sem quaisquer motivações partidárias, como diria o candidato do belo Yorkshire Terrier.

A OPOSIÇÃO INCOMPETENTE E CONIVENTE

Como é que um autarca que esbanjava dinheiro passava dos 70& de votos?

Como é que uma autarca com tão fracos recursos e fazendo parte de uma equipa que já tinha feito dois acordos financeiros com o Estado sem nunca os respeitar conseguiu ganhar?

Dizem-nos que os cubanos ajudaram, mas quando aqui criticámos os cubanos foram para a página de um “livre” acusar-nos de anticomunistas. Dizem-nos que foi por causa dos envelopes mas enquanto aqui denunciámos o esquema da pobreza transformada em votos o candidato Araújo ia às assembleia da Mão Amiga garantir que por ali não havia partidos e desfazia-se em elogios à obra e à dona Lídia!

Eles ganharam e voltariam a ganhar com uma oposição a que não bastou ser incompetente, deixou-se envolver e comprar por jogos de conivências. Um bom exemplo de incompetência foi-nos dado a conhecer recentemente, na reunião da AM em que o FAM esteve presente. Ficámos a saber que o FAM respondeu à solicitação de reuniões por parte do PS, mas como “fugiram” da sede pró causa do buraco no telhado e nunca mais lá foram ver o correio o FAM ficou sem resposta à carta a marcar a reunião.

A incompetência de algumas personagens da oposição chega a ser ridícula. Mas ao longo destes anos de oposição houve muito mais e coisas bem piores do que incompetência. Por exemplo, em tempos queixavam-se aqui no LdF de que na última campanha eleitoral o Luís Gomes e a São saberiam de tudo o que se passava dentro da candidatura de António Murta. Hoje sabemos quem era o “garganta funda” de um lado e o bandeado do outro que se julga uma espécie de agente secreto.

Nesta terra valeu de tudo desde o dia em que um partido da oposição decidiu colaborar com Luís Gomes proporcionando-lhe a maioria absoluta que os eleitores não lhe deram. Desde então vimos de tudo nesta terra em matéria de jogos sujos, de conivências. Valeu de tudo desde oferta de sedes partidárias a empregos para esposas de putativos candidatos que depois desistiram a dias do fim do prazo da entrega da candidatura, para agora reaparecerem como se nada tivesse sucedido.

Desde que o Luís Gomes chegou ao poder que nos três maiores partidos são quase sempre os mesmos  e chega-se ao ponto de agora vermos um candidato a liderar um partido da oposição que pelo percurso até se poderia esperar ser candidato a vice pela São ou pelo Luís Gomes. Esta oposição não merece confiança pois eleger a São ou aquilo que se vai propondo é e mesma coisa que perguntar à Lídia Machado por conta de quem vai fazer caridade eleitoral desta vez.

E A NOSSA ARTISTA DE CINEMA?



Um pouco por todo o pais vemos os autarcas a desdobrar-se no apoio aos seus cidadãos e empresas. Se na primeira vaga as autarquias deram prioridade aos apoios aos cidadãos e aligeiraram os custos das empresas, nesta segunda fase vemos uma aposta clara na ajuda aos restaurantes, o setor mais atingido pelas medidas de combate à pandemia. 

E o que vemos na nossa terra?

Vemos uma equipa autárquica que apenas produz propaganda, de um lado é o vice-presidente empenhado nas mulheres empreendedoras com direito a congressos e viagens, do outro vemos a presidente mais preocupadas com o seu desempenho como artista de cinema nos vídeos do portfólio com que o Tiago sonha vir a contracenar com o Goucha ou a Cristina Ferreira.

Temos as taxas de esplanadas caríssimas, agravadas pelas cobranças da ESSE às esplanadas que estão em cima na estrada (no pressuposto de que todas pagam) mas a CM insiste em cobrar taxas de esplanadas a empresários sem clientes.

Temos a água mais cara bem como pesadas taxas de resíduos sólidos, mas mesmo os restaurantes inativos, os hotéis fechados e os alojamentos fiscais a pagar pela medidas grossa.

Enquanto em Viseu a CM monta um sistema de distribuição do take away e no Fundão a autarquia assume os custos da distribuição, a nossa presidente anda por aia mais o Tiago fazendo filmes de propaganda.  Nesta terra parece estarmos a voar sobre um ninho de cucos, isto já não é uma autarquia, é um estúdio de cinema e de designa especializado em propaganda, numa tentativa desesperada de salvar uma autarca que não tem ponta por onde se pegue.

O GRANDE LUTADOR ANTI-LUÍS GOMES


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 Quando alguém sugeriu ao senhor Rui Setúbal que se candidatasse a presidente do Município a resposta era a que um problema de dívidas ao Fisco o impedia de dar esse passo. Queixou-se de ter sido perseguido pelo fisco a mando do então homem mais poderoso de VRSA e do Algarve. Isto é, a dívida não existirá e terá sido uma invenção do Fisco a mando do maléfico Luís Gomes.

Também aqui no Largo da Forca fez as mesmas queixa, que o perigoso Luís Gomes o perseguia e por isso terá sido tramado pelos inspetores do fisco de Faro que lhe terão atribuído uma grande dívida fiscal, da qual terá recorrido para os tribunais. Coisa estranha pois não temos memória de alguma vez se ter feito este tipo de acusações ao Fisco.

Disse-nos qual era o montante em causa, uma pequena fortuna, mas quanto à natureza do problema nada nos disse, apenas nos limitamos a estranhar como um contabilista tem problemas deste género mesmo que supostamente tenha sido alvo de perseguições abusivas, é caso para dizer que em casa de ferreiro espeto de pau, não é frequente ver contabilistas metidos nestes caldinhos. Digamos que a imagem de competência não será a melhor para quem quer a confiança dos clientes.

Por causa dessa suposta “perseguição” por parte dos inspetores de Faro o pobre homem teve de fugir para Lisboa, onde instalou a sede das suas empresas, que é como quem diz “longe da vista, longe do coração”. Ao mudar a sede das suas empresas para Lisboa ficaria fora das vistas dos homens de Faro, Pelo que nos contou, também alguns clientes seus seguiram esse movimento migratório rumo a Lisboa, pelo que receamos que a Av. da Liberdade tenham umas quantas empresas de VRSA a contribuírem com as suas derramas para os cofres da CM de Lisboa, enquanto o nosso Município agoniza na falência.

Ao que parece e a crer no que nos disse o próprio contabilista, não é o único empresário a mudar-se para Lisboa, pelo que nos contou há mais gente a fazer esta transumância fiscal, parece que por aquelas bandas levarão uma vida mais tranquila. Só não sabemos se essas empresas também foram alvo de perseguições políticas. Calhando… será que a “perseguição” também chegou a amigos e conhecidos?

 Parece que o expediente foi recomendado a outras empresas cujos nomes nos abstemos de referir, isto é, parece que quem tem problemas para o fisco muda-se para outras paragens.

Graças ao próprio Rui Setúbal, que nos ensinou a encontrar o endereço do domicílio das empresas aprendemos a conhecer a aceder a alguns dados das empresas. Disponíveis no site do ministério da Justiça. Há uma norma comunitária que obriga todos os países a disponibilizar esta informação em bases de dados. Aliás, foi graças ao Rui Setúbal que soubemos que a empresa da Praia do caramelo estava sediada em Espanha, bem como o nome dos donos da empresa e o seu representante fiscal.


No caso das empresas portuguesas basta ter o número do contribuinte da empresa (um dado do domínio público facilmente encontrado numa busca no Google) e procurar nas bases de dados do Ministério da Justiça. Ficamos a saber quem são os sócios, o domicílio e mais algumas informações não sujeitas a confidencialidade, antes pelo contrário.

Foi assim que confirmámos a informação que o próprio Rui Setúbal nos tinha dado, através do Google conseguimos o número do contribuinte e o ministério da Justiça deu-nos a resposta. As empresas do Rui Setúbal não têm sede em VRSA, terra onde este político parece ambicionar ser chefe de gabinete de um autarca do estilo “pau mandado”,  estão mesmo na rica e dispendiosa Avenida da Liberdade, em Lisboa.

Até aqui tudo bem, o grande opositor Rui Setúbal foi mais uma vítima das perseguições  do PSD, um verdadeiro herói que por defender a democracia era perseguido por esbirros a mando do mafarrico. Mas quando vimos o edifício da sede do Rui Setúbal achámos que havia algo de errado, como é que um pequeno contabilista de província tinha a sua sede num edifício luxuoso da mais cara avenida de Lisboa, entre a Cartier e outras lojas de luxo?


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Foi aí que engolimos em seco, a morada das empresas da família estava na Av. da Liberdade n.º 245 4.º, a mesma morada de uma outra empresa chamada Goldenhub Lisboa Lda. E quem é o sócio desta empresa?

Lembram-se de um programa de empreendedorismo jovem promovido pelo Luís Gomes na CM? As más línguas tinham-nos dito que houve apenas um beneficiário, o sobrinho do próprio Luís Gomes. E quem é o dono da tal Goldenhuib? Pois é precisamente um senhor de nome Miguel Nunes Ximenes Gomes. O nome diz-vos alguma coisa?

Tivemos de puxar por uma cadeira, então o grande lutador anti-Luís Gomes, o homem que quer unir a terra em torno do Álvaro Araújo contra o Luís Gomes e detesta toda e qualquer candidatura que não lhe interesse, o grande democrata que quer asfixiar adversários políticos em nome do seu suposto ódio ao mafarrico que canta, foi obrigado a fugir das perseguições a mando do dito e “escondeu-se” em Lisboa, logo na empresa do sobrinho dele?

E dizem eles que querem chafurdar nas contas da CM para encontrarem as trafulhices do Luís Gomes? Devem estar a gozar connosco. Devem estar a brincar connosco, um vai a jantares políticos de apoio político ao Luís Gome e o outro esconde as empresas no escritório do sobrinho? É assim o lodo formado pelas conivências políticas na nossa terra.

A UNIDADE ANTI-LUÍS GOMES

 


 

O ex-autarca e agora cantor confinado tem sido o “abono de família” do Rui Setúbal, o mentor e inventor do candidato Álvaro Araújo, alguém que há muito ambiciona conseguir atingir um estatuto para o qual não evidencia grandes dotes. Desde o princípio que o Rui Setúbal, mais os seus dois fieis escudeiros ajudantes, Nuno Baptista e Célia Paz, vendem o seu desiderato de salvar a terra do maléfico Luís Gomes. 

Sobre as relações entre o Rui Setúbal e o maléfico clã do Luís Gomes diremos brevemente algumas coisas interessantes, quando concluirmos a telenovela da offshore da Avenida da Liberdade. Mas quando descobrimos os muitos laços entre o seu candidato Araújo e o mafarrico é que o contabilista “emigrado” embatucou. Foi quando arranjou uma justificação com que aldrabou os seus amigos do grupo de reflexão, um grupo secreto anterior aos Araújos Anónimos. 

Era tudo mentira, o Araújo sempre foi um inimigo figadal do Luís Gomes, é por isso que o mafarrico instrui a sua “central de contrainformação” (isso mesmo, o Rui Setúbal diz que o Luís Gomes tem uma central de contrainformação) para inventar coisas como a presença militante do Araújo num jantar de apoio político cuja presença surpreendeu muita gente. Jantar que curiosamente fica por baixo da sede do seu partido, agora abandonada porque o dinheiro dá mais jeito para alugar outdoors do que para fazer as reparações no telhado. 

O cinismo do senhor Rui Setúbal era tal que enquanto aqui no Largo da Forca nos diziam coisas horríveis da Mão Amiga, o candidato do contabilista aziago andava a desfazer-se em elogios à líder da Mão Amiga, a senhora que no ano da campanha eleitoral gastou centenas de milhares de euros em donativos em dinheiro. Enfim, quem tinha razão era o deputado António Cabrita quando lhe chamava cínico. Nalguma coisa concordamos com o mano da autarca. Que era um modelo de virtudes, sugeria o Araújo. 

Mais tarde e quando este ilustre e exemplar democrata tentou asfixiar por todos os meios a candidatura independente, que o afasta definitivamente do pote camarário, voltou a usar o argumento da “unidade contra o Luís Gomes” e assim convenceu um ou outro incauto. Mas por aquilo que vamos lendo na internet, com elogios à Mão Amiga e a defesa dos Cabritas, começamos a entender o que significa a expressão “unidade contra o Luís Gomes”. 

Na verdade o ódio do Rui Setúbal ao Luís Gomes une-o à São Cabrita. E se não une o Setúbal e a São ao Araújo, que nos parece bem mais próximo do Luís Gomes do que destes dois gémeos da política local, é o ódio à candidatura independente que os une. O ódio é tanto que quase apostamos que daqui vai nascer uma aliança em nome do bem do concelho e da democracia, A São nunca ganhará e com a candidatura independente os candidatos do Rui Setúbal vão ser derrotados. 

Resta-lhes dividir o pote entre a São, o Araújo e o Rui Setúbal. A única hipótese dos incompetentes que governam e dos incompetentes que levaram a oposição a derrotas sucessivas ficarem de conta do que resta do pote camarário é essa unidade anti-candidatura independente.


LIKES EM TEMPOS DE QUEDA DO REGIME



Numa terra onde os políticos andam a contar likes como se fosse promessas devotos vale a pena dar uma olhadela a mais um daqueles posts políticos do nosso ilustre deputado municipal António Cabrita. De vez em quando o homem acorda com vontade de dizer umas alarvidades, armado em intelectual da praia da Manta Rota e foi isso que mais uma vez fez ontem. 

Antes de mais temos de dar os parabéns à personagem recentemente corrida dos órgãos do PSD local pelo seu velho padrinho Luís Gomes, parece que já convencera a criatura de que lhe fica mal ofender as mães de todos os que o incomodem por terem opiniões políticas diferentes das dele. Enfim, Um pequeno progresso. 

Mas voltemos ao seu último post político defecado há um dia atrás, ,mais um excelente momento de prosa daquele que é um grande poeta do Baixo Guadiana, com direito a inscrever patetices poéticas nas paredes da sede do concelho. Enfim, se não fosse ele escrever “dissem” em vez de dizem, até diríamos que o homem ainda é melhor na prosa do que nos versos. 

Deixamos as baboseiras para quem ainda tem paciência para o ler, o mais interessante neste post são os likes, já que vivemos numa terra onde alguns parecem andar à caça de likes, até metem as mulheres da família na corrida pelos emojis do Facebook, o que sempre é melhor do que fotografias a beber grandes copos de gin. 

Pois depois de um tão grande esforço matinal e ao fim de um dia o nosso deputado  conseguiu 19 likes, uma prova de que é um peso pesado da política local. Até a mana sentiu necessidade de colocar um like, ela que raramente o faz. Mas como anda por aí muito medo de se perder o lugar junto ao pote há que atacar em força. Vejamos os restantes 18 likes:

Para além de perfis anónimos, como um tal “Augusto Silva”, do seu incansável escudeiro Cunha, de familiares como o Manuel José Cipriano (será o Tio Manuel que andou a fazer turismo em Cuba à nossa conta?), temos uma data de gente, provavelmente amigos das comezainas, dos charutos ou do medronho, alguns dos quais nem devem saber onde fica VRSA, mas mesmo assim acham que devem opinar sob a forma de likes. 

Longe vão os tempos da subserviência aos Cabritas, agora já são poucos que lhe ligam e para que os seus posts tenham muitos likes já tem que juntar os incondicionais do costume, a família e os amigos das confraria. Na hora da queda todos os regimes são ridículos e os Cabritas já não escondem o medo da derrota.

CARTAS DE AMOR ESCÁRNIO E MALDIZER


Querida São, Agora que ninguém nos ouve confesso-te que estava com receio de que não tivesses grandes dotes para negócios imobiliário que não tivesses grandes dotes para negócios imobiliários, mas devo confessar que mais uma vez me surpreendes pela positiva, levando a que esta minha paixão pela tua competência não pare de aumentar.

Confesso até que devias esquecer essa ideia de fazeres tantos vídeos na esperança de um dia te chamarem a Marilyn do Baixo Guadiana. Acho mesmo que a tua vocação é para o mobiliário. É tanta que quando em má hora abandonares a CM, nem a coroa do pelourinho vai ficar por vender.

Deixa-me dizer que aquela ideia de venderes o terreno em frente ao Vasco da Gma que não pertencia à CM foi um golpe brilhante. Brilhante e corajoso pois já sabias das decisões do tribunal e mesmo assim tiveste a coragem de sacar 500 mil euros que não pertenciam à CM.

Eo que dizer da venda do terreno da antiga praça do peixe? Os homens tinha comprado o terreno ao preço da uva mijona porque iriam construir um hotel. Agora vão construir apartamentos e ganhar uma fortuna, enquanto a CM fica a ver navio ou, melhor, as traineiras que vão para Aiamonte.

Depois da venda secreta do Hotel Guadiana aos amigos que só tu sabes quem são, da venda sem concurso dos terrenos em frente ao Vasco da Gama só faltava despachar a Praça do Peixe. O que seria do nosso mercado imobiliário sem o teu dinamismo, minha querida São.

Um beijo deste teu admirador anónimo.

VALE A PENA COMPARAR


 

Apesar de a nossa autarca já ter uma carreira cinematográfica mais longa e profícua do que da Marilyn Monroe, correndo um sério risco de ficar com a alcunha de Grace Kelly do protetorado do Baixo Guadiana, vale a pena comparar o discurso das autarcas dos dois lados do Guadiana, de um lado uma autarca que já não se lembra do último dia que deu aulas e que faz filmes a torto e a direito, do outro uma autarca que ainda não cumpriu um mandato e sem o privilégio de contar com conselheiros políticos como o Faustino ou de realizadores como o Tiago. 

Desde logo a máscara, uma autarca que tem muito a ganhar mostrando a cara passa uma mensagem de seriedade ao discursar usando a máscara, a nossa, que até teria muito a ganhar usando a máscara, apresenta-se como se estivesse fazendo um casting para a próxima grande realização festiva do Tiago. 

Do outro lado do Guadiana temos uma autarca preocupada com a saúde e a vida dos seus munícipes, que não esconde nem manipula dados, que não está preocupada com a sua imagem e que adota medidas quando são necessárias e não espera pela inclusão do concelho numa lista negra para adotar medidas. 

Não é uma questão de diferenças partidárias ou de países diferentes, o que não falta em Portugal são autarcas do mesmo partido da São que em vez de esconder dados, os divulgaram para que em vez de uma falsa sensação de tranquilidade os seus municípes se precavessem, ajudando a combater a pandemia. 

Basta ir a Castro Marim (PSD) ou a Tavira (PS) para vermos autarcas sérios, que não se julgam grandes artistas de cinema ou de televisão, ao contrário da nossa autarca incompetente que em pleno surto anda por aí mais o Tiago e uma grande equipa fazendo filmes, para que em vez de enfrentarmos um surto que a mesma autarca ajudou a propagar, fiquemos a pensar que vivemos num concelho falido, a sofrer de uma epidemia, está sempre em festa graças à sorte de termos esta presidente da Câmara Municipal.

INCOMEPETÊNCIA QB

 


Desde o princípio da pandemia que a nossa autarca viu na crise sanitária a oportunidade de relançar uma imagem já muito degradada pela incompetência, pela mentira, pelas situações opacas e pela ruína do Município. Não admira que tenha desencadeado mais uma grande operação de propaganda envolvendo tudo o que estava à mão. 

Inventou programas sociais, deus umas caixinhas ao comandante dos bombeiros, fez seus os apoios sociais governamentais, distribuiu umas quantas máscaras não certificadas, gastou alguns litros de lixívia. Quem a ouvia no princípio via nela uma espécie de general Enseinhower  a comandar o desembarque na Normandia. Era reuniões por todo o lado e não se cansava de dizer que em  mandava na Proteção Civil no concelho era ela, o exagero foi tanto que já se parecia com a personagem do presidente da JF, uma criação de Herman José. 

Depois veio o verão e o regabofe, ao contrário do que sucedeu em todo o Algarve e por mais estranho que pareça no concelho as esplanadas tinham um horário especial e quando o país já dormia a movida de Monte Gordo estava no momento mais alto, até parecia que as autoridades locais tinham o relógio no fuso horário da cota leste dos EUA. O momento mais alto do regabofe foi o beberete no Vasco da Gama onde os autarcas se juntavam a uma governante sem respeitar quaisquer regras, todos quase encostados e sem máscara. 

Já na primeira vaga a São brincou com os número, escondendo que os poucos casos tinham que ser projetados para uma população de 100.000 habitantes, porque é assim que nos apercebemos da dimensão do problema. Brincou com os números na primeira e na segunda vaga, desta vez ainda fez pior, até parecia o Bobonaro a negar a existência de surtos em VRSA, chamou-lhes um aumento brusco. 

Fez tudo para esconder a realidade, a determinada altura começou a emitir boletins mas com o objetivo de fazer passar a falsa ideia de tranquilidade, já que escondia o único indicador importante, os novos casos, para não referir os supostos erros e descuidos cirúrgicos. Daí que quando todos pensavam que garças *à senhora estava tudo bem o concelho foi parar à lista negra. 

É uma pena que não há nenhum domínio onde esta senhora demonstre ter alguma incompetência. E agora faz vídeos dando ares de estar a fazer muita coisa, esquecendo-se de dizer que tudo o que diz ter feito não passam das tretas e meias mentiras da segunda vaga. Chega de incompetência pois é a vida e saúde das pessoas que está em causa.

AS MENTIRAS DOS ARAÚJOS ANÓNIMOS

 


Álvaro Araújo defendia em 2007 que não era "contra a atribuição de subsídios a países carenciados", o problema estava apenas nas contrapartidas. Estava em causa uma "ajuda de 150.000 euros por um Município que já estava endividado.

 


O Papa Doc do Haiti tinha os Tonton Macoutes para perseguir os adversários do regime, no Brasil os coronéis tinham os jagunços, os nossos ditadores recorriam a gorilas nas universidade e aqui na nossa terra andam por aí uma espécie de Araújos anónimos que vigiam quem incomoda o seu candidato, difamando, fazendo falsas acusações e agredindo tudo o que possa prejudicar a bela personagem.

Todos sabemos que em matéria de conivências com o Luís Gomes o candidato escolhido pelo Rui Setúbal tem mais palha no rabo do que a do nosso chapéu. Durante algum tempo o Rui Setúbal tentava fazer crer que era tudo mentiras propaladas por uma poderosa “central e informação do Luís Gomes”. Só que o argumento não convence ninguém e agora surgiram esta espécie de Araújos Anónimos que vigia as redes sociais e tentam calar todos os que ousem criticar o candidato.

Já algum tempo os senhora da moca virtual tinham tentado sugerir que as críticas ao candidato assentam em fake news, designadamente a história dos 150.000€ que o Município gastou com um infantário na terra do ditador Cubano Fidel Castro. Desta vez a candidatura independente ‘Construir o Futuro’ fez uma referência ao assunto e ao Araújos Anónimos aproveitaram para desencadear uma orgia de ataques violentos.

Graças aos Araújos Anónimos ficámos a saber que em 2007 o então vereador do PS e desde há muito candidato a candidato a presidente da CM, respeitou a disciplina de voto no caso do infantário na terra do Fidel, tendo votado com as sua bancada neste assunto.  Mas vale a pena esmiuçar este processo e para isso recordamos ao grupo dos Araújos Anónimos, que lembram muito a linguagem contabilística e político do líder da bancada do PS na AM, o Rui Setúbal, que a ata da reunião de câmara não é a única peça para uma avaliação política dos comportamentos da época.

Ainda assim, vejamos o que consta na ata com base na qual os Araújos Anónimos chamam aldrabão ao putativo candidato autárquico Marcelo Jerónimo, agradecendo desde logo a estes Tonton Macoutes virtuais a divulgação da referida ata, sinal de que têm um grande arquivo das decisões municipais. Ao lermos a ata oportunamente divulgada pelos Araújos Anónimos e sublinhada pelos ditos ficamos a saber qual foi a posição do vereador Araújo, bem como dos seus pares:




 "Propomos que a proposta do Sr. Presidente seja retirada e juntar um parecer jurídico a atestar a legalidade da mesma".

Isto é, não só não se votou contra a proposta da CM, como se admitiu-se implicitamente uma segunda votação ao propor-se que se juntasse à proposta um parecer jurídico a atestar a legalidade da mesma". Isto é, formalmente nem o PS nem o vereador Araújo votaram contra, nem se manifestaram sobre o conteúdo da mesma, defenderam que a proposta fosse retirada, supostamente por duvidarem da legalidade desta despesa.

Ao defender que a proposta fosse retirada por se duvidar da legalidade da despesa, estava-se a admitir que voltasse a ser apresentada e nunca saberemos qual teria sido a orientação de voto.

Mas o assunto não ficou encerrado por aqui. Estávamos em 7 de fevereiro de 2007, mas a 23 de abril o assunto volta à baila e o jornal do Barlavento dá conta disso.

O jornal, com base na nota da agência Lusa, noticiava que o PS tinha emitido um comunicado onde afirma contra aquela decisão e acrescentava que ia “pedir que seja fiscalizada a legalidade”, o que era coerente com a posição assumida.  Referindo-se ao comunicado o Barlavento acrescentava:

«“No mínimo, parece pouco coerente um município de um país da União Europeia transferir financiamentos para um Governo de outro país fora da União”, argumentam os socialistas, frisando que se trata de uma transferência directa para o Governo cubano, através do Ministério do Investimento Externo daquele país.»

Desta vez os vereadores do PS foram claros e ainda fizeram mais uma acusação grave, a de que o dinheiro tinha ido para uma conta do governo cubano. E perante estas acusações qual foi a posição do então vereador Álvaro Araújo? Foi a de alinhar com os seus colegas?

 


Não, parece que o então vereador Álvaro Araújo decidiu “fazer xixi fora do penico” e aproveitou a presença do jornalista da Lusa para se demarcar da posição dos outros vereadores. Divulgava o Barlavento que:

«Em declarações à Lusa, o vereador socialista Álvaro Araújo desvalorizou algumas das críticas feitas pelo conjunto dos deputados municipais do PS, mas reafirmou a sua oposição ao protocolo.

“Não somos contra a atribuição de subsídios a países carenciados, mas as contrapartidas dessa atribuição é que deveriam estar explicitadas no protocolo”, observou Álvaro Araújo.»

Pois é, o distinto vereador não só deu uma facadinha nas costas dos seus colega, desvalorizando os seus argumentos, como defendeu que não era este tipo de ajudas a “países carenciados”, o problema estava apenas nas contrapartidas. Isto é, enquanto o PS defendia que estávamos perante uma ilegalidade, para o vereador Araújo o problema estava apenas nas contrapartidas, algo bem diferente. Enquanto o PS falava de financiamento ao governo cubano este belo vereador designava a coisa como ajuda a países carenciados, achava que o nosso Município tinha dinheiro para ser uma Mão Amiga à escala mundial!

 O mais engraçado é que esta boa alma defende a ajuda a países carenciados, como se estivesse num Município cheio de dívidas, mas mesmo sendo carenciados acha que devem dar contrapartidas em troca! É aquilo a que se designa por alma caridosa e desinteressada…

Como era de esperar o então presidente Luís Gomes esclareceu o jornalista sobre as muitas contrapartidas dadas pelo governo cubano a Vila Real de Santo Antônio, pelo que estamos certos de que assim o Álvaro Araújo ficou mais descansado, os pobres levaram ajuda mas pagaram com contrapartidas. É óbvio que as posições do vereador Álvaro Araújo estavam bem mais próximas das do LG do que do seu partido.

Só mais um pequeno pormenor que não é coisa de somenos, Marcelo Jerónimo fala em mais de 100 mil euros e os gorilas virtuais dos Araújos Anónimos corrigiram para 50 mil, como se fosse mais uma mentira. A verdade é que aquilo que este Município sem dinheiro para pagar um penso rápido mandou para a conta do governo cubano a quantia de 150.000 euros, já que o montante enviado em 2007 foi apenas uma tranche. O esclarecimento é dado pelo próprio jornal Barlavento que adiantou “Por outro lado, salientou que a verba de 150 mil euros será repartida por três anos, ao ritmo de 50 mil por ano, até 2009.”

O candidato Marcelo mentiu? Não, não mentiu.

CARTAS DE AMOR, ESCÁRNIO E MALDIZER [5]

 


Querida São, 

Mando-lhe aqui esta imagem da comemoração do 12.º aniversário da Confraria do Atum, dirigida pelo seu mano, mas não pense mal. Não vou insinuar qualquer bandalheira, apesar de a festa já ter decorrido durante o período de referência com base no qual VRSA foi parar a lista negra, já que o lanche ocorreu no passado dia 27 de outubro, precisamente durante o período em que forasm contagiados os que uma semana ou mais dias depois foram contabilizados para esfeitos de confinamento..

Como se vê, gente com alguma idade e bem anafada, um grupo com elevados níveis de letalidade quando adoecem com covid-19, está na maior descontração e sem quaisquer preocupações com distanciamento social ou utilização de máscara, apesar de se tratar de uma pequena sala. 

Estou certo de que o à vontade tem razão de ser, de certeza que o atum tem a virtude de nos tornar imunes ao covid-19. Assim, tenho a ousadia de lhe fazer uma proposta, em vez de máscaras sem certificação  porque é que não distribui latas de atum pelo povo do Município? 

Assim, estaríamos todos livres do mafarrico do coronavirus, tal como sucede com estes ilustres senhores. Além disso matava dois coelhos com uma cajadada, o povo ficava vacinado e ainda comia qualquer coisa.

 

Beijinhos deste seu admirador

O QUE SE PASSA NOS BOMBEIROS DE VRSA?

Defendemos que instituições como as corporações de bombeiros devem ficar de fora do mercado dos tachos disputados pelos partidos, são instituições humanitárias e por isso devem ser dirigidas e geridas a pensar no serviço público, devendo ser escolhidos os mais isentos e competentes. Infelizmente alguns partidos não resistem à tentação de controlar tudo e todos, o que por vezes leva à escolha dos menos competentes ou dos mais interesseiros. 

Por isso temos evitado abordar a questão da corporação de bombeiros da nossa terra, ainda que sejam cada vez maiores os sinais de mal-estar. Essa não é a imagem que passa para o exterior, apesar das dificuldades financeiras impostas pelo Município aos nossos bombeiros,  o que vemos são imagens da São e do comandante de bombeiros que mais parecem fazer parte de uma campanha eleitoral. 

Quando se sabe que há um cruzamentos entre cargos no Município e chefias de instituições, é certo que a seguir acaba a independência das instituições, porque este tipo de organização ou são geridas com independência ou são conduzidas ao desastre.

Fala-se de salários elevados sem grande correspondência na competência, de bibliotecárias, de falta de um simples micro-ondas para quê o pessoal possa comer uma refeição quente, de um comandante fechado no seu gabinete, de falta de meios, de fardamento em mau estado, de equipamento de proteção individual fora do prazo, de bombeiros que não fazem qualquer teste do covid-19, a lista é tão grande que nos ficamos por aqui. 

Se tudo isto é verdade tanto o comandante dos bombeiros como a autarca têm de dar explicações. A segunda pelas responsabilidades no fim das ajudas do Município e no atraso da entrega da taxa de proteção civil, o segundo pelos sinais óbvios de conivência com o poder e de silencio ensurdecedor. 

A nossa corporação de bombeiros foi ao longo de muitas décadas uma instituição de referência no concelho e motivo de orgulho dos vila-realenses. Se o atual comandante dos bombeiros não se sente à altura da história da corporação deve tirar conclusões.

O MUNICÍPIO ILÓGICO

 


Enquanto nos outros municípios os autarcas divulgam toda a informação disponíveis sobre casos de covid-19 para manter a população alerta, aqui no país imaginário das maravilhas da São faz-se o possível para iludir a realidade e dar uma falsa sensação de segurança, facilitando o desleixo e a propagação da doença.

Enquanto os outros autarcas exigem medidas e são os primeiros a propô-las, como vimos em Ovar e outros concelhos, neste concelho das maravilhas da São a autarca faz tudo para aumentar a bandalhice, criando uma falsa ideia de sucesso no combate à covid-19, para encher as ruas de gente.

Enquanto nos outros concelhos os autarcas foram cuidadosos na gestão dos dinheiros do Município e agoira podem acorrer aos cidadãos e empresas que enfrentam mais dificuldades, por aqui não há um tostão nos cofres da CM e em plena pandemia a CM decide-se pelas taxas máximas de IMI.

É um concelho ilógico onde nada faz sentido.

Não faz sentido que tudo esteja às moscas, que não entre um único visitante na terra onde é impossível ver dois carros em fila, mas os fiscais da ESSE andem pelas ruas para que a autarca tenha a certeza de que se cobram todas as taxas e multas de estacionamento.

Não faz sentido que não esteja um único turista em VRSA mas hotéis e alojamentos locais estejam sujeitos às taxas de saneamento, aos preços do aluguer dos contadores e ao preço da água dos mais caros do país.

Não faz sentido que os restaurantes e cafés estejam à beira da falência e a autarca mande cobrar as taxas de esplanadas como se estes pequenos empresários tivessem lucros como nunca se viu.

Não faz sentido que numa terra deserta e arruinada se cobrem taxas de esplanadas, se cobre a água pela medida grossa a hotéis e alojamentos locais pela medida grossa.

Afinal temos um Município para quê, se gastaram fortunas com as nádegas do castelo branco, no Manta Beach, em festas e festarolas, em avençados que não trabalham, em cunhados que entram ao meio dia e estão de saída à uma, em tudo e mais alguma coisa.

Agora que os muita gente no concelho precisa de ajuda onde estão os nossos impostos? A CM está falida e o dinheiro dos nossos impostos servirão para durante mais de trinta anos pagar as dívidas feitas por estes irresponsáveis. 

PS: Na imagem um beberete no Hotel Vasco da Gama onde vemos os nosos autarcas a manter o distanciamento social.



CARTAS DE AMOR, ESCÁRNIO E MALDIZER



Querida São,


Acabei de ler o que escreveram no Largo da Forca e dou-te um conselho, diz o mesmo que o Álvaro Araújo anda a dizer, que por ali só escrevem mentiras. O que nos vale são pessoas como o amigo Cunha, já é o único que te defende nas redes sociais, ele e eu que como sabes sou um teu admirador incondicional.

Mas passemos à frente minha querida e adorada amiga, o importante é ter luz porque esta é a terra do iluminismo. Aquela tua ideia de fazer a terra madrugar foi um golpe de mestre, até porque como estão a fazer obras na ponte podem muito bem instalar mais iluminação porque com as filas de espanhóis a caminho de VRSA ainda antes do sol nascer dá muito jeito.

Mas não é da invasão de espanhóis que aí vem que me levou a escrever esta carta. É para te dar os parabéns pela ideia das luzes de Natal. Agora é que percebi tudo, já sabias que tinhas de mudar o fuso horário em VRSA por causa da mafarrica da Graça Freitas, assim, quando as lojas da avenida abrirem de madrugada e muito antes do nascer do sol, as luzes do Mendes alegram o pessoal. E ainda foste mais longe, graças à tua gestão financeira pela primeira vez iluminámos Cacela, que aquilo anda um bocado escuro, apesar da luz que o teu mano irradia, principalmente quando acende a lamparina com medronho.

(o que era bom é que o amigo Morais Sarmento metesse uma cunha para promover a nossa delegada de saúde a diretora-geral, assim a nossa amiga podia tirar-nos da lista negra. Não tens aí mais umas dívidas para mandar para Tribunal? Se não tens compra um Mercedes novo e não pagues, depois contratas o Morais Sarmento com 100 mil e assim ele já mete a cunha.

Beijinhos deste teu admirador incondicional


O LONGO INVERNO




Infelizmente parece que vai suceder o que aqui sempre se receou, que a pandemia se iria estender pelo menos durante mais do que um ano, não sendo ainda garantido que o próximo verão possa ser considerado “normal”. É evidente que o pior está para vir pois todos os dados estatísticos aponta para um aumento contínuo dos casos de covid-19.

É bom recordar que a primeira vaga ocorreu em março passado, muito antes do que sucedeu com a segunda vaga, pelo que sem confinamento total é pouco provável que a pandemia possa ser contida antes do próximo verão, isso se todos os responsáveis políticos estiverem à altura do desafio e se todos os portugueses perceberem que é deles que em primeira linha depende a superação desta crise sanitária.

Mas depois de um confinamento total, de um verão com poucos turistas e a preços de saldos, de uma quebra acentuada das receitas dos comerciantes segue-se um longo inverno com uma crise sanitária de dimensões ainda maiores e com uma crise económica à escala global. O país não tem recursos financeiros para responder à crise durante este inverno com os meios com que respondeu durante a primeira vaga.

É neste quadro que se olha para as autarquias e em particular os municípios mais atingidos por esta catástrofe. O Estado, seja o governo central ou as autarquias não pode ser gerido como se não existisse amanhã, a história mostra-nos que a humanidade é fustigada por situações de calamidade. Isso significa que não se pode gastar o que se tem, o que não se tem e o que se espera vir a ter. Muito antes desta pandemia avisámos aqui que se o Município enfrentasse uma situação de calamidade seria um desastre pois não haveria dinheiro. Infelizmente tínhamos razão.

Faz sentido a empresa de águas continuar a cobrar fortunas pela água e taxas associadas a cafés e restaurantes fechados ou sem cliente ou a hotéis em layoff ou a alojamentos locais sem clientes?

Faz sentido cobrar taxas de esplanadas a restaurantes fechados ou às moscas?

Faz sentido cobrar taxas de estacionamento numa terra ávida por quem nos compre alguma coisa?

Nada disto faz sentido, da mesma forma que não faz sentido que enquanto o concelho se afundava em COVID 19 a autarca ande por aí a fazer filmes com equipamento e uma equipa numerosa, com drones e artistas, fazendo passar a falsa ideia de que se vive num paraíso sempre em festa. A verdade é que enquanto a autarca dos vídeos da terra em festa perante a entrada do concelho para a lista negra ficou em silêncio, o Facebook da CM calou-se e se até aqui tínhamos uma Município arruinado, agora nem isso temos, até o Tiago desapareceu.

Os mais atingidos pela crise, os que perderam o seu emprego, os que deixaram de receber qualquer ajuda, os que correm um sério risco de ver o seu negócio ir à falência estão entregues a si próprios. A verdade é que o Luís Gomes e a São Cabrita deveriam ser julgados pelo que nos fizeram, pelo que gastaram em Cuba, pelo que esbanjaram no Ritz, pelo que deram à Astróloga, pelo que pagaram aos Castelos Brancos, pelos envelopes de apoios pecuniários” da Mão Amiga, pelos avençados inúteis, pelas adjudicações diretas às empresas dos amigos,, pelo infantário na terra de Fidel, pelas operações feitas em Cuba, pela viagem do tio Manuel a Havana e por muitos outros esquemas onde estes estroinas esbanjaram o nosso dinheiro.

CARTAS DE AMOR, ESCÁRNIO E MALDIZER [3]

Querida São, não resisto a voltar a escrever-te, gostei de ler o que o que disseste ao Sul Informação, só uma grande presidente poderia dizer a um jornal que “Câmara garante que tudo fez para evitar a inclusão na lista de concelhos de alto risco de contágio da Covid-19”. Vi o teu esforço em baralhar os dados nos teus boletins, vi o Matacão a servir de motorista com a delegada de saúde, enfim, ainda só não vi um porco a andar de bicicleta, mas estou convencido de que com a tua competência até isso vais conseguir.

Mas deixa-me dizer que a tua ideia de autorizar o comércio de madrugada foi brilhante, até tenho medo de perder o teu calor pois ou estou muito enganado ou vais parara a administradora do Pingo Doce. Fizeste bem e até ouvi palmas batidas do outro lado do rio, já estou a ver os espanhóis a caminho da Caravela às cinco da manhã porque se as lojas da avenida fecharem às 13 as filas vão chegar ao farolim do molhe.

Se fosse a ti até telefonava ao presidente da Liga e da UEFA para mudarem os jogos do Benfica para as 6 da manhã, assim o nosso amigo Cunha e o dono do Coração da Cidade podiam organizar grandes festas desportivas com as suas casas transformadas em casas do Benfica!

Prometo que no próximo sábado vou ser o primeiro a estar à porta do Mercado Municipal pois estou certo de que vais dar o exemplo nesta cruzada comercial.

Beijinhos deste teu eterno admirador.

PS: minha querida, estava aqui a pensar com os meus botões, para ver se te ajudava e tive uma ideia. Se há a mudança da hora porque é que não mudas o fuso horário só no concelho. Olha, anda com o relógio quatro horas para trás e assim o comércio pode estar aberto até às 17h00 de Lisboa. Assim, os nosso comerciantes tês vendiam que se fartavam aos espanhóis, o coração da cidade batia ainda mais depressa de alegria e os restaurantes não serviam os lanches como ainda tinham tempo para um lanche ajantarado. 

Não trens de me agradecer a ideia, sabes que por ti faço tudo. 

Mais um beijinho


PS: minha querida, estava aqui a pensar com os meus botões, para ver se te ajudava e tive uma ideia. Se há a mudança da hora porque é que não mudas o fuso horário só no concelho. Olha, anda com o relógio quatro horas para trás e assim o comércio pode estar aberto até às 17h00 de Lisboa. Assim, os nosso comerciantes tês vendiam que se fartavam aos espanhóis, o coração da cidade batia ainda mais depressa de alegria e os restaurantes não serviam os lanches como ainda tinham tempo para um lanche ajantarado. 

Não trens de me agradecer a ideia, sabes que por ti faço tudo. 

Mais um beijinho

https://www.sulinformacao.pt/2020/11/vrsa-deixa-comerciantes-abrir-portas-de-madrugada-para-compensar-recolher-obrigatorio/

CARTAS DE AMOR, ESCÁRNIO E MALDIZER [2]



Querida São,

 

Sei que duas cartas de amor seguidas começa a ser um exagero, mas quando soube da inclusão do nosso concelho na lista negra do covid-19 dei comigo a pensar como a vida é injusta, o meus coração apaixonado e sobressaltado ficou aos saltos e não resistiu à tentação de mais uma missiva. 

Que grande injustiça., logo a ti a cujo trabalho de sapa durante o verão, como disseste ao JÁ, não ocorreu qualquer caso de covid-19 apesar da liberdade que foi dada aos nossos comerciantes me matéria de aplicação das regras, com esplanadas a funcionar até às tantas da manhã, não se registaram casos, logo agora que já não há espanhóis é que nos apanharam em excesso de covid-19.. É caso para dizer ora bolas! 

Enchemos as lojas no feriado nacional de Espanha, enchemos as salas da casa do SLB no Coração da Cidade e do Vizinho, tudo corria bem como se podia concluir do boletim meteorológico. Até podias andar descontraída a fazer filmes da terra em festa e quando todos estávamos tranquilos pumba, levamos com o Estado de emergência. Deixa lá, aproveita a oportunidade e encomenda já um guião ao Tiago para o novo video da C;M “O Covid-190 em festa”, é desta que a Cristina Ferreira o leva para a TVI! 

Mas ainda bem que te temos na CM, graças a ti a CM voltou a ter dinheiro e até instalou luzes de Natal em Cacela, coisa nunca vista por aquelas bandas. Depois de tantas entrevistas na rádio dando-nos boas novas tudo tinha de acabar com todo o concelho iluminado, até porque a nossa cidade, a cidade do maior rio do Sul, o farol do Baixo Guadiana, uma terra com um grande coração é a terra do Iluminismo. Agora é a terra do iluminismo cheia de luzinhas que a iluminam nas noites de ruas vazia. 

Ainda bem que te temos a ti e graças à tua gestão a CM já tem dinheiro parta iluminação de ruas vazias por causa do estado de emergência, não servem para nada mas aquecem-nos o coração e depois do gastaste na festa de Monte Gordo com meia dúzia de cadeiras certamente beneficiaremos da proteção divina. Agora é a vez de mostrares o que vale, certamente vais acorrer às nossas empresas e povo em dificuldades, com a tua bonda e o dinheiro que parece teres com fartura não nos vais faltar. 

Aproveito para te dar os parabéns, fizeste bem em ficar caladinha no Facebook da CM. A página é para dar boas notícias, para divulgar dados epidemiológicos como se VRSA tivesse sido vacinada, para dar as boas notícias, para os vídeos do Tiago ou para belas fotos da Praça Marquês de Pombal. Quanto a más notícias e para que não cheguem depressa o melhor é o silêncio.

Um beijo do teu admirador de sempre.

PS: Ainda bem que esses mafarricos dói LdF andam distraídos, senão ainda iam dizer as mentiras do costume. O Cunha e o teu mano e o teu amigo Araújo é que têm razão, o LdF só diz mentiras.

|CARTAS DE AMOR, ESCÁRNIO E MALDIZER |

 



Querida São, 

Ainda ontem te escrevi a pensar nas nossas crianças de Cacela, mas a nossa terra não me dá descanso ao meu coração, sempre sobressaltado e a pensar em si.

Hoje o buraco é outro, fica ali para os lados da estação da sede do concelho, em plena via pública os equipamentos urbanos estão no estado em que se pode ver. Um dia destes alguém distraído ainda cai para o buraco e vai parar ao aterro sanitário. 

Mas o que mais me preocupa é que em Cacela há quem diga que junto à mansão do nosso querido amigo Luís Gomes, o padrinho de que a minha amiga diz coisas tão desagradáveis, há outro alçapão destes. Já viu o que as pessoas vão dizer se um dia destes o amigo Luís vem a cantarolar o “Pobre milionário” e a meio  da composição cai para o buraco? 

Cá para nós não se perdia grande coisa, mas já viu se alguém diz que foi a minha amiga que não reparou o contentor do lixo a ver se via livre de uma eventual candidatura do Gomez mais o seu peão de brega? 

Vá lá, mande reparar os equipamentos. 

Beijinhos deste seu admirador.


DE CAÇADORES A PRESAS

  


A CM pode não ter pessoal para assegurar mínimos de higiene pública, pode não dar um tostão às associações, pode deixar o equipamento desportivo degradar-se. Mas tem uma Seia de gente para tratar da imagem dos autarcas, para além de uma espécie de gabinete de “marketing” cuja função parece ser vigiar os comentários dos cidadãos. 

Durante década e meia a regra nas redes sociais era o silêncio, quem pisasse a linha recebia uma chamada ou era mesmo chamado à CM. Até há quem se queixe de ter recebido chamadas via Facebook de um conhecido deputado municipal. Esse grupo de vigilantes funcionaram durante muitos anos como uma espécie de política ao serviço do poder. 

Quem visitasse o Facebook da CM pensava estar com a Alice, neste caso a Sanita, no país das maravilhas. Não se lia a mais pequena crítica e eram poucos os que ousavam criticar no Facebook. Aliás, todos sabemos de quantos posts a criticar a autarquia foram retirados minutos depois de serem publicado. O pior é que a doença do totalitarismo parece ser pegajosa e há na oposição quem parece ter aprendido os métodos nos jantares de apoio ao Luís Gomes. 

Mas parece que as pessoas estão a perder o medo e ontem vimos o Facebook da autarquia ser invadido pelas opiniões de muitos vila-realenses, sinal de que os vigilantes e os tonton macoutes promovidos a confrades do sangacho já não metem medo a ninguém. Está próximo o fim das esplanadas sem taxas, dos avençados e bandeados, começa a cheirar a liberdade em VRSA. 

Transformemos o Facebook da CM na Praça da Liberdade dos vila-realenses, fazendo chegar a todos as vozes que durante década e meia foram suprimidas! Sem ofensas, apenas com opinião porque a razão não está nos que arruinaram o Município.

|À ATENÇÃO DA SENHORA PRESIDENTE|



Como todos sabemos que a nossa presidente adora as criancinhas do concelho aqui fica um alerta:
Há duas semana soltou-se uma tampa junto a uma escola e agora há um sério risco para a segurança dos alunos. Como sabemos que a senhora presidente anda muito ocupada a fazer filmes mais o Tiago e a sua numerosa equipa de filmagens, como o seu mano deputado é mais dado a banhocas do que a ver o que se passa no concelho e como os seus fiscais não devem saber onde fica Cacela, aqui fica o alerta.
Para mais informações é só mandar um dos seus vigilantes do departamento de marketing entrar em contato conosco.
Beijinhos

AS PANDEMIAS COMBATEM-SE COM VERDADE E COMPETÊNCIA



Divulgar dados epidemiológicos de forma a iludir os novos casos é impedir que as pessoas saibam se no concelho há ou não surtos epidemiológicos, ao fazer passar a ideia de que tudo está bem muitas gente é levada a baixar as defesas. Desde que VRSA quase inaugurou a segunda vaga e porque se aproximava a invasão de compradores espanhóis, tudo se vez para iludir a realidade. 

Quando em Março não havia casos a autarca fazia vídeos, não perdia nenhuma oportunidade para dizer que era ela que mandava na proteção civil, distribuía máscaras não certificadas, inventava apoios sociais à custa das iniciativas governamentais e até montou dois hospitais de campanha  sem que se saiba quando é que o empresário do regime ganha pelo aluguer dos equipamentos. 

Agora que o concelho está à beira do colapso económico e social parece que o Trump fez escola, há magotes de gente a ver a bola numa sala arvorada em Casa do Benfica e nos dias da feira o distanciamento social foi o que se viu, enquanto o controlo do número de pessoas dentro de lojas foi ignorado por alguns comerciantes. 

Tal como o Trump parece que a nossa autarca quer passar a ideia de que graças a ela a pandemia está controlada e que é a amiga dos comerciantes, ainda que não se veja uma alma dentro das lojas, enquanto o frio manda os clientes dos cafés para as salas fechadas, sem que haja qualquer vigilância sobre o cumprimento de normas, à semelhança do que ficou evidente no verão, quando parece que as autoridades sofriam de cegueira. 

Se forem feitos menos testes surgirão menos casos e se os números forem aldrabados ou apresentados de forma a iludir a realidade pode passar-se uma falsa ideia de sucesso de combate à pandemia. Mas a verdade é que os surtos ficam por ser controlados, antes pelo contrário, esta incompetência e opacidade apenas acelera a pandemia.

VELHACOS

 


Quem olha para o boletim epidemiológico da Sanita que saiu hoje no Facebook da CM fica todo contente, no meio da pandemia que assola o país o nosso concelho tem poucos casos, se ontem haviam 38 casos ativos e hoje são 42 houve aquilo a que a Sanita designaria por um pequeno aumento. 

A verdade é que 4 casos num concelho com 19.000 habitantes é muito e sabendo-se que se registram casos a um ritmo diário isso significa que no concelho existem surtos ativos e com gente a contagiar outras pessoas. 

Só que esta forma de divulgar os casos é manipuladora, ao esconderem os casos novos, o verdadeiro indicador a considerar estão enganando as pessoas menos atentas, que são a esmagador maioria. A verdade é que se de ontem para hoje ocorreu um aumento dos casos recuperados (ao fim de dez dias de estarem em casa) passando de 131 para 146 isso significa que os novos casos foram o resultado da soma da diferença entre os casos ativos e a diferença entre os recuperados. Isto é, registraram-se 19 casos!!! 

Se em 19.000 habitantes se registraram 19 casos, quantos casos se registrariam em 10.000.000? Por esta regra de três simples que todos sabemos fazer concluímos que ter 19 casos em VRSA equivale a ter 10. Mil casos em todo o país? A conclusão é óbvia, a situação em VRSA é bem mais grave do no país, onde hoje se registraram menos de 4.000 casos. 

Criar a sensação de falsa segurança durante uma pandemia, iludindo as pessoas para gerir a informação para proteger a imagem de uma autarca incompetente é do domínio da loucura, para não dizermos que estamos perante um comportamento criminoso. 

Depois de anos a desprezarem a vida dos vila-realenses para conseguirem-se manter no poder e quando esperávamos que já não tivessem imaginação para mais, percebemos que estavam enganados. Agora parece que manter-se no poder é mais importante do que proteger a saúde e a vida dos que aqui vivem. Enquanto por todo o país os autarcas alertam as pessoas para a gravidade da situação, estes irresponsáveis iludem as pessoas, manipulando os dados para criarem uma falsa realidade.


| O OPORTUNISMO E INCOMPETÊNCIA EM TODO O SEU ESPLENDOR |

  


Nunca o vimos preocupado com os jovens, cheia um centro de emprego especializado em apoiar as falsas iniciativas de emprego no site da CM e na contratação de pocs para que na CM os amigos do poder andem a roçar o rabo pelas paredes, mas agora que percebeu que não tem jovens tenta a todo o custo arranjar alguns que o apoiem.

Parece que as ofertas de altos cargos na autarquia não deram resultados, agora usa as iniciativas do Estado em proveito próprio, como se ele fosse o IEFP ou esta sigla representa a sua candidatura autárquica. 

É lamentável que o candidato autárquico do Rui Setúbal apenas tenha como argumento a utilização da imagem do Estado a seu favor. Mas quem nasce torto tarde ou nunca endireita, o homem é tão competente politicamente que desde que lançou a sua campanha parece ter transformado um instituto público na sua sede de campanha. 

Recorde-se que o lançamento da sua candidatura decorreu num seminário dedicado ao …. Emprego. E o que disse o candidato sobre o emprego ou sobre o que pensava do combate ao desemprego no concelho? Nada, rigorosamente nada e depois fez o comunicado mais hilariante que já lemos por estas bandas. Convidou amigos do IEFP de Faro que botaram discursos com ar de quem sabe muito da coisa, enquanto o candidato tirava notas, sentado ao lado do chefe do seu partido no distrito. 

Mas já que a sua candidatura parece ter lançado uma formação destinada aos jovens vejamos o que é? “Técnico/a de apoio à gestão desportiva”. 

Boa Mike! Quem não sabe o que quer faz colheres de pau e quem lança cursos a pensar na sua candidatura promove cursos virados para os jovens, como se o futuro da juventude num mundo moderno passe por mais técnicos de apoio à gestão desportiva. E que gestão desportiva vão apoiar? A das associações sem qualquer apoio, na autarquia falida? Enfim, estes cursos do IEFP apenas criam emprego aos formadores. 

A Sanita lança um concurso para os jovens desenharem um logótipo do núcleo da juventude e o Araújo parece usar o IEFP com um curso para entreter jovens e ainda sugere que é uma “oportunidade para os jovens”. As candidaturas velhas a lançarem uma OPA ao voto jovem, usando os recursos do Estado como forma de propaganda política subliminar. 

Formação em tecnologia, qualificações profissionais para se ascender a trabalhos mais qualificados, promoção da qualificação com vista ao empreendedorismo jovem? Nada disso, uma promove um  concurso de desenho logótipos para a nova mocidade portuguesa da CM, o outro responde com cursos de mais do mesmo e sem a amais pequena perspetiva profissional, quando se sabe que nem os mestres em motricidade humana arranja emprego. Isto é falta de seriedade, servem-se dos jovens como se fossem pastilhas elásticas. 

Esta visão dos jovens, que não ´+e nova desde os tempos em que às meninas se ensinava lavores femininos evidencia uma total falta de visão. Mais do que criar emprego estas estas iniciativas visam apenas iludir as estatísticas d desemprego jovem, ao mesmo tempo que se dá de ganhar uns cobres ao monitores escolhidos muito provavelmente por aquele que usa essas iniciativas em favor da sua imagem política. 

Mas uma coisa é um governo eleito usar o que faz para melhorar a sua imagem política, já que os governos resultam de eleições e outra é um funcionário público fazer o mesmo, usando a imagem de um instituto público em favor da sua carreira política. O funcionário não é eleito e é pago para trabalhar. De preferência de forma competente, o que não parece ser o caso.

COMUNICADOS EM PÚBLICO, BANDALHICE EM PRIVADO


 

Quem tenha acompanhado de perto a atuação dos responsáveis pelo Município fica com a impressão de que o concelho de VRSA era uma espécie de oásis em matéria de covid-19. No verão e para promover a imagem dos autarcas junto de alguns comerciantes mais influentes e abastados fizeram de conta de que não havia pandemia, toda a gente sabe a que horas fechavam muitas esplanadas de Monte Gordo, perante uma passividade estranha das autoridades.

Terminado o verão o concelho foi um dos primeiros a dar sinais da segunda vaga, multiplicaram-se os casos e se na ocasião fossem aplicados os atuais critérios do estado de emergência teriam sido adotadas medidas rigorosas. Mas a resposta da responsável da autarquia foi evitar o mais possível que se tivesse conhecimento da realidade.

Ao melhor estilo bolsariano ou de Trump a autarca percebeu que não podia manter o silêncio quando se soube que só os seus amigos no Facebook tinham direito a informação. Foi quando de forma ridícula negou a existência de um surto em VRSA, quando os casos se multiplicavam nas empresas e escolas e centenas de pessoas ficavam em isolamento. 

O momento alto deste espetáculo bizarro foi quando deu uma entrevista à Rádio Guadiana para assegurar que no nosso concelho não havia qualquer surto, era apenas um “aumento brusco”. E enquanto a autarca dizia disparates a delegada de saúde abanava a cabeça, lembrando aqueles canitos que no passado se metiam nos carros e abanavam a cabeça com a vibração da viatura. 

Só que desde então há surtos ativos no concelho e só porque os vila-realenses são cuidadosos é que nada sucedeu de pior. Ainda assim e quando os autarcas de VRSA e de Castro Marim adotaram medidas restritivas, no mesmo dia em que foi emitido um comunicado haviam noites e fado. Agora o negócio são os jogos do Benfica. 

A autarquia continua emitir boletins onde se pretende informar mas na verdade escondem-se os novos casos para que se pense que está tudo bem. Basta comparar os dados da CM com os do Sul Informação para se perceber que há gato. Mas agora o país tem regras muito rigorosas em matéria de estado de emergência, isto é, o combate à pandemia já não obedece à ganâncias de alguns comerciantes abastados que insistem em ignorar as regras ou as ignoraram de forma descarada durante os dias da Feira da Praia, chegando ao ponto de lermos provocações contra quem estava preocupado com a saúde pública. 

Agora a autarquia já sabe fazer contas, ainda que pareça que pouco ou nada façam em relação aos que na fossanga de ganhar dinheiro fácil insistem em ignorar as regras. Nesta terra combate-se a pandemia com posts e comunicados em público e com bandalhice em privado.