E A NOSSA ARTISTA DE CINEMA?



Um pouco por todo o pais vemos os autarcas a desdobrar-se no apoio aos seus cidadãos e empresas. Se na primeira vaga as autarquias deram prioridade aos apoios aos cidadãos e aligeiraram os custos das empresas, nesta segunda fase vemos uma aposta clara na ajuda aos restaurantes, o setor mais atingido pelas medidas de combate à pandemia. 

E o que vemos na nossa terra?

Vemos uma equipa autárquica que apenas produz propaganda, de um lado é o vice-presidente empenhado nas mulheres empreendedoras com direito a congressos e viagens, do outro vemos a presidente mais preocupadas com o seu desempenho como artista de cinema nos vídeos do portfólio com que o Tiago sonha vir a contracenar com o Goucha ou a Cristina Ferreira.

Temos as taxas de esplanadas caríssimas, agravadas pelas cobranças da ESSE às esplanadas que estão em cima na estrada (no pressuposto de que todas pagam) mas a CM insiste em cobrar taxas de esplanadas a empresários sem clientes.

Temos a água mais cara bem como pesadas taxas de resíduos sólidos, mas mesmo os restaurantes inativos, os hotéis fechados e os alojamentos fiscais a pagar pela medidas grossa.

Enquanto em Viseu a CM monta um sistema de distribuição do take away e no Fundão a autarquia assume os custos da distribuição, a nossa presidente anda por aia mais o Tiago fazendo filmes de propaganda.  Nesta terra parece estarmos a voar sobre um ninho de cucos, isto já não é uma autarquia, é um estúdio de cinema e de designa especializado em propaganda, numa tentativa desesperada de salvar uma autarca que não tem ponta por onde se pegue.