CARTAS DE AMOR ESCÁRNIO E MALDIZER


Querida São, Agora que ninguém nos ouve confesso-te que estava com receio de que não tivesses grandes dotes para negócios imobiliário que não tivesses grandes dotes para negócios imobiliários, mas devo confessar que mais uma vez me surpreendes pela positiva, levando a que esta minha paixão pela tua competência não pare de aumentar.

Confesso até que devias esquecer essa ideia de fazeres tantos vídeos na esperança de um dia te chamarem a Marilyn do Baixo Guadiana. Acho mesmo que a tua vocação é para o mobiliário. É tanta que quando em má hora abandonares a CM, nem a coroa do pelourinho vai ficar por vender.

Deixa-me dizer que aquela ideia de venderes o terreno em frente ao Vasco da Gma que não pertencia à CM foi um golpe brilhante. Brilhante e corajoso pois já sabias das decisões do tribunal e mesmo assim tiveste a coragem de sacar 500 mil euros que não pertenciam à CM.

Eo que dizer da venda do terreno da antiga praça do peixe? Os homens tinha comprado o terreno ao preço da uva mijona porque iriam construir um hotel. Agora vão construir apartamentos e ganhar uma fortuna, enquanto a CM fica a ver navio ou, melhor, as traineiras que vão para Aiamonte.

Depois da venda secreta do Hotel Guadiana aos amigos que só tu sabes quem são, da venda sem concurso dos terrenos em frente ao Vasco da Gama só faltava despachar a Praça do Peixe. O que seria do nosso mercado imobiliário sem o teu dinamismo, minha querida São.

Um beijo deste teu admirador anónimo.