LARGO DA FORCA
É o que desatribui cravos às dúzias nos dias 25 de Abril ou
o autarca que persegue, ameaça, se vinga, promove a censura, admoesta quem o
critica e impõe um ambiente de medo em todo o concelho?
É o católico piedoso que foi a todas as procissões do
concelho tirando milhares de fotografias com ar de penitência ou é o evangélico
que vai à missa da família cigana de que quer os votos.
É o católico a que alguém designou por maléfico depois de
ter colocado os contentores de lixo nas portas da residências da Igreja local
ou é o autarca evangélico que vai dar folares e cabazes de Natal na sua Igreja
Evangélica, algo que não fez na Igreja Católica?
É o autarca que diz respeitar os pareceres dos técnicos ou
que avocou um processo para despachar contra um parecer bem fundamentado de uma
técnica, proporcionando grande benefícios financeiros a uma empresa de construção
civil.
É o candidato que tinha uma solução jurídica para os prédios
da Rua de Angola, solução que propôs ao anterior executivo e incluiu no seu
programa eleitoral, ou foi quem preferiu ignorar o que tinha defendido e sem
qualquer explicação ignorou a realidade jurídica dos prédios e preferiu comprá-los
a preço de mercado, proporcionando lucros absurdos aos seus proprietários?
É o que garante isenção na distribuição de casas e depois dá
uma casa a alguém que nem vivia em VRSA, só por ser filha do seu candidato à JF
de Monte Gordo?
É o que diz que trabalhou para o equilíbrio financeiro ou o
que ignorou as necessidades mais urgentes do concelho e gastou cerca de seis
milhões de euros em festarolas?
É o senhor da cultura que nas últimas semanas encheu o
concelho de estátuas que pouco mais valem do que seu ferro na sucata ou é o troglodita
que destruiu um monumento dedicado aos pescadores por nem sequer saber o que
era?
É o homem culto ou um autarca que transformou VRSA na
capital do pimba, destruindo a sua imagem turística para atrair os turistas das
minis?
As perguntas poderiam ser muitas mais porque em todos os
domínios da gestão autárquica o Araújo corresponde sempre ao pior lado. Este
político se fosse um vegetal teria de ser um feijão fradinho.
