Os vila-realenses que não votaram Araújo são uns ingratos
que não merecem o pão que comem e que em sinal de penitência por tal pecado da
ingratidão, deveriam juntar-se em procissão a caminho da Igreja à escolha do
Araújo, da Católica ou da evangélica onde levava folares e dizia homilias, para
terminar em missa de ação de graças, para agradecer a Deus pela existência do
Araújo.
Não se entende como ainda há 13 274 vila-realenses
eleitores que ainda não percebem o quanto devem estar agradecidos ao Araújo,
esses ingratos não votam no Araújo, mas pior ainda, um verdadeiro pecado
mortal, votam na oposição, não vão votar ou anulam o voto.
Como é possível numa terra tão pequena, com tantos milhares
de fotos do Araújo nas redes sociais, 120 milhões distribuídos em casas onde
todos moramos luxuosamente, as crianças a comerem como nunca comeram na escola,
as rua limpinhas como nunca se viu, os espaços verdes a lembrarem florestas
tropicais e tanto jovem nascido em meios pobres empregado na CM, haver tanta
gente a não perceber o quanto devem ao Araújo, quanta da sua felicidade se deve
a este enviado de Deus, nascido numa manjedoura de palha, na aldeia de Lanheses
no Minho.
S existisse um único vila-realense que não soubesse que só
respirar o ar que o Araújo expira nas ruas de VRSA é algo de mais divino do que
ter estado ao lado dos pastorinhos nas aparições de Fátima. Como é possível que
haja tanta gente a não se ajoelhar ao Araújo beijando-lhe a mão ou mesmo o dito
cujo em sinal de gratidão.
De gratidão não necessária mete pelo bem que nos fez e vai
continuar a fazer, mas porque bastaria a sua existência para sermos felizes, esqueçam
os conjugues, os filhos, os pais ou os amigos, a nossa felicidade é obra do
Araújo!
Estes vila-realenses são mesmo pobres e mal agradecidos, certamente irão para o Inferno por serem cegos que não conseguem ver a luz brilhante que nos ilumina.