O REI MIDAS DO BAIXO GUADIANA

 

Depois do senhor engenheiro veio o cantor que usava botinhas brancas, agora temos uma nova variante do artista Luís Gomes, o Mestre em Economia. Este Luís Gomes parece o novo coronavírus, tem tantas variantes que não há vacina que  nos livre dele, a São Cabrita que nos diga, nem o medronho e os charutos do mano mataram o mafarrico. 

Mas esta versão do Mestre em economia leva-nos a pensar que com ele de novo na CM vamos acordar um dia e o calcário do pelourinho foi substituído por ouro, com as correntes a reluzir a sua platina. O homem é o Rei Midas do Baixo Guadiana. 

Dívida, qual dívida a que ele nos garantia que iria estar paga até 2017, período durante o qual deixou de pagar o PAEL e falhou com o FAM? Não isso não é dívidas, é investimento e está mais do que paga pois é muito menos do que ele nos deixou em património. 

Para já o Mestre em Economia diz-nos que o investimento que fez “obrigou a algum endividamento junto da banca”, atualmente contabilizado em “72 milhões de euros”, isto é, menos de metade do que consta nas contas da CM, isto é, parece que o Mestre em Economia acha que a SGU era uma empresa do grupo Coração da Cidade do Luís Camarada, já que sem o voto do então deputado municipal do PS a SGU não teria sido criada.

Depois garante que investiu “mais de 200 milhões de euros quando chegou a CM tinha apenas”  e que 15 milhões de euros de património e quando saímos havia 200 milhões. Feitas as contas to investimento de 200 milhões resultaram em 185 de aumento do património e como a dívida é de 72 milhões, deu um lucro de 113 milhões de euros! Isto é, VRSA nada em dinheiro e quando o Mestre em economia chegar a presidente da CM vai renegociar o acordo com o FAM, em vez de ser a CM a pedir dinheiro vai passar a emprestar dinheiro ao FAM. 

Mas parece que o Rei Midas já encontrou uma mina, que ninguém em VRSA conseguiria encontrar, a Bazuca do Governo. EM terra de cegos quem tem olho é rei e ele foi o vila-realense escolhido para elaborar o “o Plano de Recuperação Financeira para o Algarve a apresentar pela Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL), considerando que o documento tem “uma visão “muito clara” sobre o que é preciso para região.” 

O que seria de nós ignorantes vila-realenses sem um Luís Gomes que muito provavelmente foi quem elaborou o último orçamento da UE. A charlatanice é tanta que chega a ser ridícula. Enfim, Ester Mestre em economia traz-nos à memória o Mestre em Culinária, cantado pelo Quim Barreiros.