Basta andar num caminho municipal para se perceber a fronteira
entre Castro Marim e Vila Real de Santo António, até na EN 128 percebemos onde
começa o concelho vizinho, basta olhar para pista de bicicletas bem cuidada e
iluminada.
Mas as diferenças entre VRSA e Castro Marim não se limita a
questões materiais, com aquilo a que estamos a assistir parece que a fronteira
entre os dois concelhos lembra fronteiras como a que separam a Coreia do Norte
e a Coreia do Sul, as fronteiras entre a democracia e a ditadura.
Intimidação, familiares do autarca a fazer ameaças às
pessoas, visitas domiciliárias, intimidação e medo, em VRSA começamos a
sentir-nos como na Coreia do Norte, as semelhanças entre o Álvaro e o Kim vão
mais além dos que as poses fotográficas.
Já viu algum concurso da CM publicitado no Facebook da CM,
não esse Facebook serve apenas para promover o culto da personalidade dos Álvaros,
do Horta ou do Cipriano. Em VRSA o Álvaro contratou um eleito pelo CHEGA para
conseguir um eleito com votos alheios, um jurista que não conseguiu passar nos
exames da Ordem dos Advogados. O Babita meteu um amigo advogado que está proibido
de exercer a profissão.
Os concursos são escassos, divulgados o menos possível e
dessa forma todos sabemos quem vai entrar, se o Araújo tiver uma cunhado a
concorrer já sabemos quem vai ficar à frente. Familiares, amigos ou a Célia Paz
passaram assim à frente dos vila-realenses. O mesmo sucedendo com numerosos
inúteis que o Araújo já contratou, que não fazem nem sabem fazer nada.
É assim, em VRSA, um concelho em decadência acelerada, onde
a cultura deu lugar às pimbalhadas do Araújo, de onde os jovens fogem em busca
de melhor, onde ninguém investe.
EM Castro Marim todos os cidadãos são tratados como iguais,
os concursos são transparentes para escolher os melhores. Em VRSA tudo é opaco,
a regra é meter amigos inúteis e os amigos do Araújo, do Babita ou do Setúbal
são promovidos a gente de primeira, como se todos os outros fossem gente de
segundo.