UTILIZAÇÃO OPORTUNISTA DO PRR




Quando se recorre ao PRR para gerir a habitação a troco de votos e se usam as verbas para desequilibrar o mercado imobiliário, praticando concorrência desleal ou desprezando o impacto no valor patrimonial das habitações de quem fez sacrifícios para as adquirir, em vez de solucionar qualquer problema de habitação, criam-se novos problemas.

Quando os negócios imobiliários com verbas do PRR são feitos em grande segredo e depois sabemos que os fundos imobiliários ganharam milhões com prédios dos quais antes se propuseram soluções jurídicas assentes nos direitos do Estado, dos quais se prescinde.

Quando se usam os dinheiros do PRR para usar os melhores terrenos do concelho, onde teria sido possível promover grandes investimentos imobiliários, em vez de se usarem outros terrenos disponíveis no concelho, não se está promovendo a habitação, está reduzindo-se a oferta de habitação, já que esses investimentos não são direcionados para outros locais e, por conseguinte, não são realizados.

Quando se aproveitarem fundos do PRR para soluções sociais, favorecendo uma ONG em prejuízo da destruição de valor do património imobiliário dos vila-realenses não se está promovendo a confiança dos promotores imobiliários no concelho, antes pelo contrário, promove-se a desconfiança.

Quando se destrói um investimento no turismo para se transformar um apartotel, destruindo a criação de emprego e de riqueza, a troco de ganhar alguns votos nas eleições, está-se a usar os dinheiros públicos para objetivos eleitorais à custa do futuro do concelho.



Constrói-se onde iria haver construção, destrói-se o investimento no turismo, sem construir nada, destrói-se o valor patrimonial do imobiliário dos vila-realenses. Nem há muito mais habitação, nem se investe na economia do concelho através de investimentos em novas construções e desorganização o mercado imobiliário local, usando os dinheiros do PRR para fazer concorrência desleal e para que muita gente com recursos mas sem grande vontade de poupar tenha casa a troco de um mero voto, criando-se uma nova classe se socio dependência porque um autarca incompetente é voto fácil dependente.

Já vimos casas do Monte Fino (de um filho de um membro da lista do Araújo) à venda. Agora vemos de um dia para o outro duas habitações do Ria Parque à venda. Que mais iremos ver em consequência desta utilização oportunista dos dinheiros do PRR?