Ainda o Araújo andava no seminário do Minho e já tínhamos
conversas interessantes com o professor Pereira de Campos, uma personalidade
incontornável de Vila Real de Santo António. ,
Umas vezes concordamos e outras poderemos não estar de
acordo, mas as suas opiniões envolvem a sabedoria de quem pensou e amou a sua
terra desde que o conhecemos. Diz o que pensa e não só é intelectualmente
honesto como o que diz é sempre a pensar no bem de VRSA e dos Vila-Realenses.
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O seu último post é notável e deve ser lido com atenção. É
um grito de quem percebe que VRSA está entrando num ciclo de decadência que
compromete o desenvolvimento do concelho e os rendimentos e bem-estar de quem
aqui vive.
Enquanto vemos Tavira a transformar-se numa referência do
turismo de excelência e Castro Marim a dar um salto impressionante no setor do
turismo, lançando mais um grande hotel de cinco estrelas, depois do que vimos
ser construído na praia verde, VRSA está sendo transformada na capital do Pimba,
onde se fzem festas e festarolas nas janelas das melhores instalações
hoteleiras.
Enquanto instalações de grande nível dão sinal de
dificuldades, parece que o hotel de três estrelas dos amigo está a ganhar muito
com a estratégia turística do pimba. Enquanto os restaurantes do passadiço
agonizam e são condenados à escuridão na hora dos jantares, vemos nascer
restaurantes luxo por todo o concelho de Tavira e, agora, de Castro Marim.
Enquanto os outros lançam restaurantes e hotéis de
referência por aqui gasta-se a taxa turística em palhaçadas, banquetes para
amigos e domingões. Alguém quis embebedar os vila-realenses com festas pimbas,
o pior vai ser a ressaca.