SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS, UM CASO DE MÁ GESTÃO



Um autarca competente e inteligente, qualidades mínimas que o nosso Araújo não evidencia ter, teria dado toda a prioridade aos serviços municipalizados, isto é, à SOLIVA. Teria adquirido equipamentos de apoio, contratado o maior número possível de profissionais e, além disso, gerido as pessoas de forma a estimulá-las no trabalho.

Mas o nosso Araújo é um político com mais olhos do que barriga, em vez de conseguir os votos dos vila-realenses apostou tudo numa campanha eleitoral assente em festas, festarolas e foguetórios e comprando os votos, contratando bandeados incompetentes e sem escrúpulos e metendo tantos amigos e familiares na sede do município que já faltam cadeiras para se sentar.

O homem estava tão convencido de que iria para o governo que apostou tudo na sua própria imagem e em vez de servir o concelho serviu-se deste, em vez de conquistar votos com um trabalho incompetente optou por os comprar com os recursos do Município.

O resultado está à vista, basta uma volta na Praça Marquês de Pombal para encontrar os seus amigos a laurear a pevide nos cafés da zona, entram à hora que querem e não é raro entrar em gabinetes quase vazios. Pior do que isso, contratou montes de gente que não sabe fazer nada, como o neto do Asdrúbal que sem quaisquer habilitações foi para assessor financeiro.

O resultado está à vista e é deprimente, enquanto os afilhados passeiam em viagens ou na Praça Marquês de Pombal o concelho foi votado a um total abandono, lixo, ervas, degradação, sinais de desmazelo por todo o lado, até ficamos com a impressão de que este Araújo odeia Vila Real de Santo António e os vila-realenses.

Não há gente para trabalhar na SOLIVA e, ainda por cima, os poucos trabalhadores em vez de andarem a fazer o que faz falta, passam a vida a organizar os palcos dos eventos eleitoralistas do Araújo, quando não é um baile é uma missa em Santa Rita, não fazem mais nada do que montar e desmontar palcos. Os jardins ficam castanhos, a sujidade vê-se por todo o lado, tudo está por reparar, mas não importa, a prioridade são as ocasiões para o autarca incompetente tirar fotografias.

E como se isso não bastasse, enquanto os afilhados se pavoneiam pelos cafés ganhando chorudos vencimentos, os que trabalham estão revoltados com tanto trabalho, tanta pressão e autoritarismo. Uns passeiam e outros têm relógio de ponto, porque para que os afilhados se baldem os outros terão de compensar.

Aquilo que se passa na SOLIVA é um caso de muito má gestão em prejuízo do concelho e de todos os que nele vivem.