Estávamos fotografando tranquilamente um pormenor arquitetónico
de uma vivenda na marginal de Monte Gordo, quando um comerciante da etnia
cigana, abre o vidro e começa a dizer em voz alta, para quem o queria ouvir que
tinha ido falar com o Pacheco, cunhado do Araújo que muitos conhecem por Xerife,
acrescentando que “o Álvaro Araújo” é um ditador.
Não é a primeira vez que vemos vila-realenses a referir-se
ao nosso autarca ambicioso nestes termos, aliás, já o ouvíamos ainda nos tempos
em que dirigia o IEFP local.
Não é raro ouvirmos funcionários da CM referirem-se ao
presidente da cM nestes termos, queixando-se do ambiente em que vivem, onde nem
podem falar em voz alta, por terem a impressão de estarem a ser ouvidos, desde
a entrada do edifício a quase todos os gabinetes parece que há sempre alguém da
confiança do presidente.
Os que assistem Às reuniões da Assembleia Municipal sabe em
que termos o presidente da CM se dirige aos deputados municipais da oposição,
não sendo raro faltar-lhes ao respeito. Ainda na última reuniõão, alguns
vila-realenses que foram manifestar as suas preocupações, ficaram estupefactos com
o comportamento do Xerife, uma personagem conhecida por fazer ameaças e até ir
À noite à casa de quem faz comentários negativos ou coloca likes em páginas de
que não gostam.
Quando um dos residentes começou a falar em nome do grupo
que ali representava, quem estava presente na reunião não conseguiu esconder o
espanto, quando o Xerife se levantou e foi sentar-se com ares intimidatórios,
ao seu lado.
Nós já nos cruzamos com ele mais de uma vez e o seu
comportamento mereceu mesmo uma queixa na PSP. O seu comportamento abusivo e provocador
visa intimidar e julga que as proteínas o tornam assustador.
Das conversas que tivemos com este autarca percebemos que há
um que parece um seminarista muito dócil, mas que em nada corresponde à sua
verdadeira personagem, o que já levou muitos do que o apoiaram a abandoná-lo e
no PS local são cada vez menos os que o apoiam. Uma vereadora, uma responsável pelos
serviços financeiros, uma ex-candidata à CM de Castro Marim e outros, já lhe
viraram as costas.
É por isso que um grafitti feito em tempos numa parede de
VRSA continua ainda mais atual, já que em toda a história da autarquia,
incluindo os presidentes anteriores ao 25 de abril de 1974, nunca se viveu um
ambiente de ditadura como o imposto por este Álvaro que ninguém conhecia e por
isso enganou muita gente com as suas falas mansinhas.