O exercício da advocacia é, muito provavelmente, o mais
honroso na justiça, e ainda mais quando se defende o lado justo contra a
injustiça. Mas os advogados defendem quem os contrata porque todos têm direito
à justiça, boas pessoas vítimas de uma injustiça ou bandidos que enfrentam as
consequências dos seus atos.
Mas não deixa de ser estranho um autarca usar o dinheiro do
Estado para promover perseguições judiciais e ainda mais estranho é uma
autarquia onde quando o autarca é questionado sobre quem é o ou os visados da
sua perseguição, não sabe de nada, não se lembra de nada, não tem a mais
pequena ideia.
É ridículo que quem representa a autarquia não sabe quem é
perseguido judicialmente com uma advogada paga pela autarquia a preside. Já que
não sabemos quem é vítima da perseguição judicial do d’Araújo fomos ver quem é
a advogada. E o resultado foi uma grande gargalhada.
Enão o d’Araújo foi contratar uma advogada que representou o
Chega, representado por André Ventura, num processo em que o visado foi o
governo do PS, o partido do d’Araújo, que tantas vezes usa o CHEGA como o
espantalho.
E qual foi o motivo do processo onde a advogada do d’Araújo
a representar o CHEGA contra o Governo? O CHEGA pretendeu impugnar medidas
adotadas por uma resolução do Conselho de Ministros durante a pandemia do Covid
19.
Quando se procura os serviços de um advogado tentamos obter
alguma informação sobre a competência técnica, os relacionamentos, as causas
que habitualmente defende, as áreas de especializada. E não costumamos procurar
no Facebook ou via Google, ou conhecemos o advogado de alguma forma, ou alguém sugere
o nome. Como terá o d’Álvaro chegado a esta advogada de Lisboa?
Este d’Araújo não para de nos surpreender….