MAIS UM MILAGRE DA OLIVEIRINHA DA MACUMBA


A CM anunciou-se a anunciar mais um milagre da oliveirinha da macumba, o autarca incompetente plantou nio final da sua campanha autárquica. Anunciou a mais que previsível redução da taxa do IMI que no post da CM é apresentada descaradamente como cumprimento de uma promessa eleitoral, assumindo-se que a página da CM é uma página de campanha do Araújo.

Mas acrescenta que “trata-se do resultado direto da gestão financeira deste executivo municipal, que tem trabalhado para reequilibrar as finanças municipais, permitindo a baixa de impostos”.

Quanto à boa gestão financeira o Araújo e a CM referem-se certamente À contratação de um rebanho de familiares, boys, bandeados e outros inúteis que é mais fácil de encontrar nos cafés perto da CM do que a trabalhar. Ou o desperdício de dinheiro em festarolas, Rosinhas, provas de motos na areia, desfiles e outros comícios do Araújo.

Mas expliquemos o milagre do Araújo:

A impossibilidade de reduzir a taxa de imi resultava do rácio entre a dívida do município e as suas receitas. Sendo um rácio a sua alteração favorável pode resultar da redução da dívida ou do aumento das receitas.

Quanto à redução da dívida, tema a que voltaremos amanhã, o Conselho de Finanças Públicas ainda recentemente afirmou que esta tinha aumentado o que deixou o Araújo muito incomodado, mas apesar dos seus protestos até agora o Conselho de Finanças Públicas não alterou a sua posição.

Por outro lado, a receita do Município tem vindo a aumentar, mas não graças à gestão financeira do Araújo. Aumenta porque há sempre novas construções a gerar receitas do património, vendas de prédios que conduzem a atualização das taxas de IMI e aumento do turismo em resultado do fim dos efeitos da pandemia de covid-19, que levou a um grande aumento das receitas da taxa turística e das taxas de estacionamento.

Mas o grande aumento das receitas que permite a decisão de reduzir a taxa do IMI não se deve às receitas correntes tracionais da Município, deve-se, isso sim, à transferência das competências na área da saúde e do ensino. Com esta transferência o Município passou a assumir muito mais despesas nas escolas, seja em manutenção, mas principalmente em massa salarial.

Com a transferência de competência o Município passou a pagar muitos salários e a assumir muitas despesas de salários e de manutenção, despesas que antes eram assumidas pelo governo. Com a transferência de competências o governo passou a transferir para o Município os recursos necessários para assegurar estas despesas. E, assim, as receitas do Município tiveram um aumento brutal, que permitiu uma alteração do rácio entre dívida e receitas.

Foi este o grande milagre do Araújo.