Ao escolherem VRSA para organizar o congresso da Federação
de Faro do PS, os organizadores não só escolheram o pior dos autarcas para
ajudar, como adotaram a palavra de ordem que melhor assenta no Araújo: “Ganhar as
pessoas”.
Escolheram o Município onde os autarcas eleitos e os
dirigentes locais do PS se têm distinguido por práticas que fazem lembrar mais
os tempos da ditadura do que os valores de Mário Soares.
Perseguições, ameaças físicas, visitas domiciliárias
noturnas a quem critica o autarca, censura, xenofobia, contratação de advogados para prometem
processos-crime, negócios estranhos, grandes empreitadas ganhas de forma
estranha por uma empresa com cem euros de capital, discriminação, abusos na
contratação de familiares e amigos com discriminação de todos os
vila-realenses, arrogância, opacidade. A lista de adjetivos e comportamentos
abusivos é enorme.
Ganhar as pessoas, mas como? EM Vila Real de Santo António
as pessoas são ganhas comprando bandeados, fazendo promessas a troco de votos, destruindo
a imagem de turismo de qualidade com concertos da Rosinha, cedendo todos os
espaços para barracas de amigos, espalhando ratazanas e baratas por todo o
lado, ignorando a limpeza do concelho e, em particular, das sarjetas.
É assim que eles querem ganhar as pessoas do concelho de
Vila Real de Santo António? A escolha de Vila Real de Santo António não foi
casual e o Araújo deve ter feito tudo para trazer o congresso para cá, porque
sabe que está mais perdido do que a barca do arroz.
Graças ao Araújo o PS de VRSA está num processo irreversível
de autodestruição, foi um dos concelhos do país onde o PS registou uma das
maiores perdas de votos, o que voltou a suceder nas europeias, cujos resultados
nem a seção do PS nem o Araújo tiveram a coragem de comentar, porque foi um desastre.
Ouçam os vila-realenses na rua, na Soliva, nos mercados, na CM, nas cabeleireiras
e nos barbeiros, nos cafés, ouçam porque vão perceber que o Araújo é muito
antes do termo do mandato, o autarca mais detestado que passou pela nossa terra.
Ouçam porque vão perceber a derrota que vão sofrer.