LARGO DA FORCA
A chuva não basta para explicar o fiasco a que se está a assistir na Feira da Praia, no passo chovia muito mais e o tempo nunca prejudicou os sucesso de uma feira que durante décadas enchia a terra de gente.
A verdade é que o ano passado já tinha corrido mal, mesmo
sem chuva, e no ano anterior já se tinham ouvido manifestações de desilusão.
O executivo viu na feira uma forma de receber mais dinheiro
em taxas para pagar os espetáculos da Rosinha e para mostra como VRSA mudou com
o Araújo, transformou uma feira popular numa espécie de centro comercial rasca.
No ano passado o Araújo ainda montou um palco onde ninguém foi e o Catarino
ainda ganhou algum sem sequer ter cantado os seus temas de pimba rasca. Este
ano nem isso, o Araújo não teve despesa, apenas receitas fáceis.
Como se isso não bastasse não houve o mínimo de cuidado preventivo
quando já se sabia com antecedência que havia uma grande probabilidade de chuva
e bastaram umas pingas para a feira se ter transformado num pandemónio.
De ano para o ano há cada vez mais comerciantes a
participar, alguns deles quase históricos, veremos quantos voltarão no próximo
ano.
PS: Qunatas visitas teve o centro de tursmo mal localizado?
