Questionado pela demolição do monumento dedicado aos pescadores de Monte Gordo, que se localizava na marginal desta vila, o Araújo mostrou quais são os seus métodos e o seu nível cultural. Já aqui escrevemos várias vezes que o concelho parece foi invadido por uma horda de bárbaros liderada por um chefe chamado Araújo.
Ele, homem muito preocupado, até telefonou para a APA, em
Faro. E da APA lhe responderam que até que enfim, parece que para a agência do
ambiente a grande preocupação era este monumento. Mas com quem falou na APA? Com
o porteiro, a funcionária ou funcionário da limpeza, com um técnico, com o
diretor? Não sabe, mas também não pode provar que telefonou, foi um mero
telefonema.
Ele, homem que ouve o povo, andou perguntando aos
montegordinos o que era aqui, bem não foi ele, corrigiu, foram outros. Mas
ninguém sabia.
E como ninguém sabia, os da APA festejaram e não encontrou nenhum
papel na CM que o esclarecesse mandou destruir aquilo que designou por
mamarracho. Esperemos que este verdadeiro mamarracho político não se lembra de
não gostar do obelisco da Praça Marquês de Pomba e manda derrubá-lo porque o Marquês
de Pombal se esqueceu de deixar os papéis.
Mas, afinal, o mamarracho era um monumento, foi desenhado
por um artista italiano, foi pago por fundos comunitários, a sua execução foi
decidida no último mandato do Eng. Murta. Que pena, o homem deixou de lhe
chamar mamarracho, passou a designá-lo por objeto.
Já todos percebemos que este formado em letras e ex
professor é muito dedicados às artes, à arte da mentira, da perseguição, da
censura, do autoritarismo e outras artes que ele domina muito bem. Mapa quando
olha para a arte, a verdadeira arte, não passa de um boi a olhar para um
palácio.