LARGO DA FORCA
Infelizmente o prato de comida da Escola D. José I não é um
problema pontual nem das escolas do concelho, nem do Município. É um símbolo da
gestão de todo o Município e das instituições a que este está associado.
O caso da comida da escola não é da inteira responsabilidade
do executivo incompetente da CM, já que a gestão da cantina desta escola não é
assegurada diretamente pela CM, dado que o Araújo delegou na escola essa
gestão. E fê-lo certamente porque tem confiança nos seus gestores, já que são óbvias
as afinidades pela forma como o Araújo tem usado essa escola para fins
políticos.
Lamentavelmente às relações de amizade correspondem relações
políticas, com o autarca a usar o papel dos professores na conquista de votos. O
fenómeno não é novo, parece que alguns professores da terra gostam mais de trabalhar
na Cm do que “aturar” estudantes, não sendo de admirar a fuga sistemática de
professores para a CM.
Isto não tem mal nenhum, mas quando vamos consultar o ranking
e vemos as nossas escolas no fundo da tabela, temos fortes razões de
preocupação. Não só o investimento tem sido nulo no concelho, como o Araújo discrimina
os vila-realenses, em favor de familiares e amigos e em prejuízo de todos os
vila-realenses.
Em VRSA estão destruindo valores como o da igualdade,
promove-se a cunha e os negócios alimentados pela evasão fiscal e, como se tudo
isto fosse pouco os nossos jovens saem das nossas escolas sem capacidade
competitiva para conseguirem colocação nas universidades e cursos mais
concorridos.
Tudo isto significa que não são apenas os espaços verdes que
o Araújo e os seus pares e apoiantes estão destruindo, também destroem o futuro
de uma geração de jovens e veremos com que consequências.
