LÁ SE FOI A DERRADEIRA ESPERANÇA DO ARAÚJO

 

 

A última esperança do Araújo para salvar o seu futuro era a realização de eleições antecipadas, na sequência do chumbo do Orçamento de Estado. A probabilidade de o Araújo vir novamente armado em senhor das cunhas de ministro era remota, mas era a última esperança.

Mais do que uma esperança de que com o regresso do PS ao governo o ajudaria a ganhar as próximas autárquicas, era a esperança de arranjar um tacho na sequência de uma derrota. A probabilidade do Araújo ganhar as próximas eleições é tão pequena quanto a de deixar de andar de fato e gravata e de telemóvel na mão.

Sem o PS no governo o Araújo será um zé-ninguém no mundo da política, já que até os seus pares o vão ignorar, já que a sua vaidade e ambição tornou-o numa anedota junto dos seus pares algarvios do PS.

Isso significa que os alunos candidatos a ter aulas de espanhol no não letivo de 2025/2026 se arriscam a ter o Araújo como professor de espanhol. O Araújo tentou fazer dele uma estrela, usando e abusando dos dinheiros e do poder de presidente de uma câmara municipal. Mas o mais que conseguiu foi ser uma daquelas estrelas cadentes que desparecem muito pouco tempo depois de surgirem nos céus.

A um ano do fim do mandato esta nova estrela já morreu e nem consegue ser uma estrela cadente, talvez uma destrela decadente.